Ócios & Negócios

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COMERCIAL S/A
Ao longo da história econômica de Monte Alto, o destaque de ponta foi a indústria seguida da agricultura, reelegendo-se a menor importância o comercia atacadista e varejista. Sendo que esta atividade foi de grande importância para o município, principalmente entre 1920 e 1950, quando as lojas de varejo dominavam a compra e venda de produtos industrializados locais e do país, também comercialmente a cidade foi representativa com sua produção agrícola local e regional, destacando-se o mamão, fruta nobre seletiva pela qualidade do solo e a cebola, que tem sido referência no país pela alta qualidade e seletividade da produção. Entre os citados, sem o mesmo destaque, dezenas de outros produtos agrícolas foram comercializados na cidade, tornando o comércio de Monte Alto uma referência no mapa produtivo do Estado Paulista e regiões federais. Sobre a agricultura o município ganhou um epíteto nacional: Reforma Agrária Natural. (aqui nunca houve latifúndio e propriedade improdutivas, a produção agrícola sempre foi familiar).
Alavancado pela indústria e ativado pela agricultura, o comércio local sempre manteve uma certa estabilidade, com as variações normais da atividade, com estabelecimentos fechando e abrindo em ramos diferentes, com proprietários locais, sem a “invasão” de redes de lojas, tanto que os estabelecimentos comerciais e os de serviços, mesmo tendo nomes fantasia, ganhavam os nomes dos donos, como loja de fulano, armazém de sicrano e assim por diante.
Nos anos 1920/30 o comércio local era ativo, na rua do Centro (atual Nhonhô) os carros de boi faziam fila para carregar e descarregar. As cidades vizinhas tinham Monte Alto como referência para encontrar o que precisavam. Vizinhas? Nem sempre! A cidade vendia para clientes do “sertão” Catanduva, Novo Horizonte, São José do Rio Preto, Potirendaba e outras do circuito menores.
No comércio varejista a colônia árabe, chamada de turcos pelos locais, porque os passaportes de sírios, libaneses e marroquinos eram emitidos pelo Império Turco ou Otomano, que dominava todo o oriente médio. Várias famílias árabes se instalaram em Monte Alto fixando-se nos ramos de tecidos, secos e molhados e utensílios domésticos. As ferramentas agrícolas também eram foco da colônia.
Monte Alto foi um polo regional no comércio, que durou até a ascensão de Ribeirão Preto, que passou a dominar a região comercialmente, industrialmente e culturalmente – o consumidor de Monte Alto comete um “lesa município” quando procura a ‘capital’ regional “Reberrão” para suas compras. Monte Alto, velho consumidor, está em falta no item cidadania – deixe-a aqui!

BOLO
No Brasil a gente diz que “tem” um número de anos. Na Espanha dizem que “levam” um número de anos. Os espanhóis estão corretos, os anos não são objetos tangíveis, não se pode possuí-los, porém, é possível levá-los matematicamente com nossa idade. No meu aniversário eu levo os anos junto – jamais os tenho!

PALHINHA
O famoso e internacional chapéu Panamá conta apenas com o nome daquele país, ficou famoso por lá quando na construção do canal que unia o Atlântico ao Pacífico, milhares de operários de quase todas as nacionalidades da Terra usaram por ser mais barato de todos e mais bonitos. Estima-se que o canal tenha sido o cemitério de milhões de chapéus. Infelizmente também ficaram lá milhares de seus donos. O chapéu Panamá era e ainda é fabricado no Equador, que tem a palha especial para produzi-los.

PILOTO
No páteo da Escola Jeremias e na rua acima, Luís Cestari, antigamente existia o Campo de Aviação (aeroporto não era, não tinha homologação). O movimento aéreo era de aviões monomotores, com os pilotos de sempre, que possuíam brevês oficiais.
Foram eles, os pilotos e donos de aeronaves que construíram a sede do Aero Clube Civil de Monte Alto (civil porque existiam no país milhares de aeroportos militares, devido à segunda guerra).
No início o Aero Clube aceitava sócios proprietários de aviões e pilotos profissionais e suas respectivas famílias. Era o Governo Vargas que incentivava tais clubes para alguma emergência bélica, porque o mundo ainda estava na guerra fria. Caso o Brasil se metesse em algum conflito receberia centenas de aeronaves de seu eterno aliado – os EUA, e teria os pilotos necessários para operá-las.

TRONO
O rei da Inglaterra era Eduardo VII, tio de Elisabeth, a atual rainha. Eduardo conheceu uma senhora divorciada dos EUA, a madame Simpson e se apaixonou por ela. Para consumar o relacionamento ela exigiu que ele renunciasse ao trono, a abdicação também era uma exigência da Casa Real. Eduardo renunciou a favor do irmão George VI, pai de Elisabeth. George tinha duas filhas, Elisabeth e Margareth. Ficou doente e abdicou em favor da filha mais velha; era lei, para ser rainha tinha que se casar. A Europa entrou na procura do sortudo. Ele foi achado na Casa Real da Grécia, era príncipe herdeiro. Philip topou casar com sua prima em segundo grau, que como marido de Elisabeth receberia o título de Príncipe de Edimburgo, seria obrigado a ter filho com ela. Ele teve e curiosamente entre o protocolo como príncipe consorte (haja sorte nisso!) ele tinha que andar sempre dois passos atrás dela (passou à frente dela todos os passos – morreu).

Registrando

VISITA

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