Ócios & Negócios

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GOVERNABILIDADE ZERO
Quando ouvimos governantes pronunciarem a palavra democracia, lembramos que o som não propaga no vácuo, segundo a lei da física, no sentido real do termo democracia, segundo a política, também não. Não há em qualquer Estado ou Reino terrestre a democracia propriamente dita, ou seja, um estado de espírito. O vocabulário originário do grego (demos+cracia) governo do povo, que mesmo lá, na Grécia, nunca aconteceu. O povo que compõe a palavra não se resume à metade do sentido do termo político, sempre o poder foi imposição do forte para o fraco e jamais ao contrário. Mesmo nas grandes revoluções ao longo dos séculos isso aconteceu. Os revolucionários originais, quando vitoriosos, se tornaram poder eliminando os vencidos, em alguns casos com a escravidão – isto é – massacrando a democracia política que supostamente era tudo que pretendia a revolução. O exemplo universal mais recente foi a URSS.
No Brasil, do vereador ao senador; do prefeito ao Presidente da República e do Juiz de Direito ao Ministro do Supremo; nos dois primeiro eleitos e no último concursado, a hierarquia compromete a democracia. O poder legislativo aprova leis que parecem justas, ainda que fossem, estão longe de serem democratas, o poder executivo não as cumprem com justiça social, logo a democracia desaparece e o poder judiciário que aplica a lei, não o faz com justiça completa, todos sabemos que os condenados são os de sempre; aliás, justiça completa é pleonasmo, se é justiça, é completa, sem diferença social ou de qualquer natureza. A falha na justiça, no geral, está no próprio judiciário, quando se recorre do resultado de uma ação em instâncias superiores e muitas vezes com diferença no final. A mesma lei com julgamentos diferentes. Como todos os poderes da república recorrem à Constituição para justificar atos legislativos, executivos e judiciários, basta acrescentar um artigo na Carta Magna: “vale o que o Governo quer”.
Os espanhóis, tidos como contrários a tudo, têm um ditado que diz: hay govierno? Se há, soy contra! (Para ser prático no Brasil, a gente pergunta: onde está nossa democracia, se os governantes dirigem o país de dentro de palácios distantes do povo? Ou eles precisam viver entre as casas populares ou o povo vai para os palácios principescos?).

HORA CERTA
Essa história que morremos somente na hora certa é fantasiosa. Os poucos atestados que li até hoje, todos registravam pelos médicos horas diversas, sempre não certas, como 10 horas e 22 minutos. 5 horas e 35 minutos. Em todos eles os médicos assinaram como hora da morte e causa.

ZERO-ZERO-SETE
A equipe de produção da série de James Bond, para prestigiar o país, resolveu filmar um dos filmes em Portugal. Selecionaram um ator português para o papel principal. Depois de muito ensaio, ele foi aprovado. Na famosa cena que ele se identifica ao inimigo ele diz: Bond… Joaquim Bond.

FRASE
“Um povo burro, que não cumpre o distanciamento. Um governo idiota que não aplica as normas sanitárias e um vírus esperto. O Oscar vai para…” (autor da coluna).

CHINA
O pangolim é um mamífero de pequeno porte, parecido com o furão. É vendido na China vivo ou morto nas feiras, sua carne é apreciada mais do que a de frango. Os europeus e Trump declararam que o coronavírus apareceu com ele, em uma dessas feiras, e o comprador o teria levado para várias cidades chinesas. Todas elas têm aeroporto internacional e algum passageiro do ocidente deve ter comprado um, preso em uma gaiola; o pangolim deu a volta na terra com o vírus a tiracolo.
Há dúvidas se isso aconteceu, ou algum chinês cientista deixou um morcego fugir do laboratório ou de uma gaiola da sua casa, onde esperava para ser assado com tomate. O cientista ou o pangolim merecem o Nobel, conseguiram acabar com meio mundo em um ano. Morreu muita gente e muitos também enriqueceram e ficarão ainda mais.

LANCHE
Cotidiano em uma casa da China, na hora do almoço. A mãe de um moleque serve um prato de feijão com arroz e salada de azeitona. O moleque de cinco anos, como todos no mundo, recusou-se a comer, dizendo que não gostava. A mãe, com pena, perguntou o que ele queria. O moleque respondeu que gostava de pangolim assado ou asa de morcego crocante. A mãe disse que não tinha os dois. Ele, cabisbaixo, resmungou: “então serve uma porção de barata frita – sem cebola”.

REALISMO
Em 1.978, em uma rua perto do bairro da Aclimação, em São Paulo, havia uma placa grande pedindo para diminuir a velocidade dos veículos. Mais adiante, estava outra menor onde estava gravado: Libertada Interditada.
Era o acesso ao Bairro da Liberdade que, por reformas, estava interditado. Como era a ditadura 1964/1985, o duplo sentido era inevitável (sem liberdade de ir/vir).

SANTIFICADO
A história da imagem aparecida no Vale do Paraíba, que ficou conhecida como Nossa Senhora Aparecida (ela apareceu no fundo do Rio Paraíba), não é exclusiva no Brasil.
No século XVIII, em São Luís do Maranhão, na praia apareceu a imagem de madeira do São Luiz, um santo canonizado pelo Papa, que fora rei da França, protetor do povo.
A imagem chegou à praia com apenas algumas rachaduras. Foi recolhida por um monge que caminhava no local. Ele levou-a a uma igreja próxima dizendo que ao longe a viu flutuando em riba do mar. Veio por cima, ou em riba, ganhou o nome de São Luiz de Ribamar. Ele é padroeiro dos maranhenses.

Registrando

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