Ócios & Negócios

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HOLOCAUSTO
Entre 1911, data da fundação, até 1971, ano da desativação, o hospício conhecido como Colônia cidade mineira de Barbacena, eliminou 60 mil pessoas com ou sem doença mental. Naquela época, qualquer distúrbio mental era tratado como portador de loucura. O Brasil todo participou do sistema, internando as pessoas a pedido da própria família. Ao que se sabe extra-oficialmente, o Colônia aceitava a internação de pessoas completamente sãs, bastava a família acusá-la de qualquer delito de ordem moral. Exemplo: a moça solteira que perdia a virgindade, era levada à força para o Colônia, no qual era diagnosticada com algum tipo de doença e internada até a cura, ou seja, o parto, quando a criança recém nascida era doada para a família interessada. Nesse processo, milhares de crianças foram doadas e vendidas. O Colônia também participou ativamente da venda de cadáveres para escolas e faculdades de medicina pelo país todo. O índice de gravidez entre as internas era alto, porque os pavilhões eram mistos, também os funcionários estupravam as internas muitas vezes com o intuito de vender os bebês.
Os médicos e enfermeiros do Colônia sabiam e viam tudo, inclusive com a participação ativa do corpo clínico. Quando havia a fiscalização do ministério da saúde, o hospital sofria uma limpeza, até com o enterro de mortos que aguardavam a venda.
Na estação ferroviária das cidades vizinhas os olheiros do Colônia recrutavam as pessoas perdidas que as famílias embarcavam para ficarem desaparecidas perante a lei. Uma vez no hospício, jamais eram achadas e até mesmo procuradas. Uma pessoa da família internada era a garantia de segurança física e tratamento médico. O que era uma farsa, porque o interno era tratado como um animal, em caso de fuga era executado nos moldes dos campos de concentração nazistas.
Uma jornalista que pesquisou minuciosamente o que aconteceu no Colônia escreveu um livro com provas documentais, com o título de “Holocausto Brasileiro”. Também foi filmada uma minissérie recentemente, com fatos reais, baseada na obra.

TELÃO
Os estúdios de Hollywood conseguiram levar o rei do suspense, Alfred Hitchcock para os Estados Unidos, mesmo correndo o risco que as obras primas do mestre estavam em Londres. Não houve risco, Alfred, com suas loiras platinadas fez o maior sucesso na terra do cinema. Uma loira basta: Grace Kelly, que viria a ser princesa de Mônaco. (Curiosamente o público das suas obras se interessava por um detalhe curioso em todos os filmes – aparição dele em uma cena, como quem não quer nada!).

LEI SECA
Depois de 20 anos, os EUA deixaram o Talibã em paz no Afeganistão. Eles mandavam no país, com os EUA e tudo, ficaram no lucro, além dos escravos afegãos, ficaram com o resto das armas e munições e tecnologia bélica. Os talibãs passaram ao mundo como bandidos e os EUA como heróis e salvadores do oriente. A conta é simples, os norte americanos (eles gostam de ser chamados apenas de americanos, como se fossem donos da América) são os mestres em guerra no Planeta e os talibãs alunos do prezinho.

LEILÃO
Quando Portugal colocou em disputa a preservação ambiental do arquipélago de Fernando Noronha, em troca da exploração da pesca e da caça de baleia, um interessado entrou na parada. Era o espanhol Fernando de Noronha, cujo nome real era Fernão de Noronha. Foi rejeitado pela nacionalidade, coisa de briga de reis. Foi então que o espanhol esperto participou de outra tentativa com o nome em português de Fernando. Levou a concessão e registrou seu nome. Até hoje o local é chamado de Fernando de Noronha, português de boa cepa!

ESCOVINHA
Um barbeiro famoso na cidade por falar muito durante o trabalho, com o freguês sentado na cadeira, ainda deve estar na ativa. Quando alguém indicava o profissional para cortar o cabelo, fazia a advertência: se ele perguntar como você quer o corte, fale que é em silêncio. (assim que sentava e ouvia como devia ser o corte, rapidamente era a resposta: em silêncio!) Virou piada.

GLOBAL
A Rede Globo entrou no mercado depois de 1965, com o trio de ouro na direção: José Bonifácio de Oliveira Sobrinho (Boni), Walter Clark e Joe Wallace. Além da programação, cuidaram da estrutura, até dos detalhes, principalmente da cultura televisiva do brasileiro, que era iniciante na arte, ou seja, a rede faria a cabeça do nosso nacional. Duas curiosidades do trio:
Na programação não se fazia propaganda do controle remoto, assim que ele surgiu nos aparelhos. Por quê? O brasileiro viciado na Globo ligava cedo na emissora e por comodismo não trocava de canal, com o remoto seria fácil fazê-lo. Quando a emissora concorrente, a Record (pronuncia-se recórde) fazia sua propaganda a Globo pronunciava a palavra como récor, que não lembrava a concorrente.

ENTERRO
Antes do velório, os enterros, em Monte Alto, saiam da casa do falecido e seguiam a pé pela rua Nhonhô. A parte de cima da cidade era contemplada com um trajeto maior e as residências da parte baixa, por ficarem perto do cemitério “desfilavam” por um caminho mais curto. Era tradição na Nhonhô as lojas baixarem as portas (eram quase todas de correr). Havia sempre um moleque (office-boy – menina não tinha) com o gancho na mão pronto para descerrar a porta, apenas aguardando o sinal de um superior, funcionário ou dono da loja. Assim que o defunto passava confortavelmente carregado, as portas voltavam ao normal. Vem aí um velho tabu: o morto pobre tinha apenas meia porta abaixada, o rico tinha completa. Por causa disso, os moleques do comércio queriam saber antes do enterro quem era o morto.

Registrando

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