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DITA BRANDA
A ditadura brasileira que mais durou na história do Brasil foi a conhecida como militar, que muito pouco teve de militarismo, existiu plenamente de 1965 a 1985. Depois do “fim” sobreviveu disfarçada de idealismo nas atividades empresariais e sindicais com o apoio de alguns setores da intelectualidade nacional e com a anuência de algumas religiões, todos por medo, coação e até idealismo, por desconhecer a geopolítica da América.
Atualmente as novas gerações brasileiras, por desinformação ou influência negativa dos que viveram a ditadura na sua plenitude, defendem sistemas ditatoriais como mais adequados para o Brasil, em detrimento à democracia. Meninos que mal sabem o que é Estado e Governo, gastam o verbo se expressando à moda de participação política nacional: “no tempo dos militares não havia corrupção”. (era o que mais havia).
O quarto poder, a imprensa, nunca exerceu de fato o devido poder, sempre atuou na sombra de algum sistema governamental, quando não compactuando, se omitindo. Seria a imprensa inocente? Parece que sim, porque quando não se fala ou escreve o que pensa, sabendo que o faz, a inocência exime a culpa. A imparcialidade de fato não existe na imprensa mundial, pode existir, também rara, a isenção jornalística.
Um grande jornal paulista estampou no seu editorial, no final da ditadura, que o golpe de 64 se resumiu a uma “ditamole ou ditabranda”. O jornal comparou com outras do hemisfério sul, como Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai, que cometeram mais violência do que a brasileira e foram mais cruéis politicamente e humana.
Em resposta ao editorial do jornal, a intelectualidade e a política rebateram com comparações entre os países que atuaram nas suas ditaduras e o Brasil. A brasileira foi igual ou mais violenta proporcionalmente, contando com o fator cultural de cada nação. Exemplo: os paraguaios sempre foram mais bélicos do que os pacifistas brasileiros, em razão das diferentes colonizações e das nações nativas de cada um.
Enfim, o assunto é extenso e as ideias mal formadas pelas desinformações recebidas pelos jovens do Brasil, pedem a volta da ditadura para substituir os governos sem estruturas e os corruptos. Além da ideia equivocada sobre política, a juventude nacional é influenciada pelo sistema adotado no país, que de fato não é democrático ao pé-da-letra e que uma ditadura-modelo seria melhor para o país.
Vamos lembrar os jovens e aos não tão moços, que a guilhotina sem pescoço é apenas uma peça decorativa.

VOLTA
Logo após a Abolição da Escravatura, os antigos donos de escravos sem direito a ressarcimento pela perda do patrimônio e sem obrigação de indenizar os ex-escravos pelo trabalho de graça, montaram sistemas de retorno dos libertos aos seus países de origem. Até passagens foram pagas para a volta, muitos não aceitam e ficaram no país. Alguns países africanos aceitaram a volta, outros não quiseram, alegando que não havia trabalho para tanta mão de obra. O Benin recebeu uma parte considerável de retornados e assim que chegaram ao país, fizeram o que? Escravizaram os nativos, atraídos pela técnica dos negros treinados no Brasil. Além de comprarem as pessoas para o trabalho escravo, os escravos brasileiros criaram um sistema especial para os novos escravos africanos: a servidão perpétua!

TROFÉU
Um cientista inglês, estudou, pesquisou e testou durante 40 anos a criação de uma vacina contra a malária. Recebeu o Nobel, que em dinheiro, representa um milhão de dólares (6 milhões de reais). Foi uma vida inteira de dedicação a uma causa.
Qualquer jogador de futebol chuta uma bola e recebe o mesmo valor, sem salvar vidas ou melhorar a condição humana na Terra. Ainda bem que a imprensa não destaca esse tipo de desigualdade humana no Planeta, assim os meninos não sonham apenas com futebol e piloto de fórmula 1. Será que existe algum jovem no mundo que está pesquisando em algum laboratório uma vacina para o coronavírus? Talvez seja encontrado em alguma escolinha de bola pelo Brasil afora!

CIÊNCIA
Nosso saudoso contemporâneo e colega de escola, Paulo Deronze, foi um ícone em Monte Alto, na década de 1960/70, por causa de sua memória prodigiosa, ainda que direcionada. Ele sabia os números de todos os telefones da cidade (cerca de mil na época) e das residências locais (cinco mil naquele tempo). Era uma memória seletiva. Assim que o Paulo entrou na Escola de Comércio a curiosidade foi muita, todos perguntavam os números de tudo. Ele raramente errava, sabia até a numeração dos túmulos no cemitério.
Foi aí que a suspeita científica apareceu, na prova de matemática semestral o nosso Paulo foi uma negação, errou questões básicas e simples. Era uma memória direcionada básica. Mesmo assim ele foi aprovado naquele ano e terminou o curso, como qualquer outro, até com notas menores.

ALIMENTO
Quando se fala em fome no Brasil, sempre aparece algum idiota contrário à tese que o brasileiro passa fome e é subnutrido, alegando com o argumento: “a maior parte do povo, pobre, rico ou classe médica, faz churrasco todos os fins de semana”.
Primeiro é falso, os tais churrascos são reuniões familiares para comemorar alguma data e as despesas são rateadas entre os convidados. O churrasco é um fato cultural de longa data e não é um ALIMENTO. A nutrição está no prato do dia-a-dia!

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