PANDEMIA PANDEMÔNICA
Os antigos, para atribuir a pandemia ao diabo, criaram o pandemônio. Atualmente o termo pandemia atinge a Terra toda, a pandemia do momento, o coronavírus, deu uma volta global, ficaram de fora algumas ilhas remotas com habitantes isolados, sem contato por mar com o resto do mundo, na condição de ilha, não é possível qualquer movimento por ar e terra. O coronavírus, como é chamado pelos cientistas, não passeia pela humanidade à procura de vítimas ou de abrigo livre e solto, ele é conduzido pelo hospedeiro da vez, que é o ser humano; em outras, foram animais diversos da natureza. O corona e vários outros, por todos os tempos, foram responsáveis até pela mutação genética de várias espécies. Talvez a raça humana é o que é porque um vírus, na Idade da Pedra, a tenha modificado de sua origem básica para a formação atual.
Na história da Terra, chamada de Mundo, porque a espécie humana quer exclusividade de existência em todo o Universo, há registro de peste, praga e com outros nomes que dizimaram humanos e outras espécies, algumas que foram extintas e nós jamais tivemos conhecimento que existiram, tanto as exclusivas, como raças modificadas, por exemplo, talvez tenha existido uma raça, espécie de seres humanos: o Homem bom!
Os habitantes da Terra passaram por uma peneira e o saldo é o que conhecemos que somos nós. Aqueles vírus que não conseguiram realizar a obra completa de extermínio, de tempos em tempos, voltam para terminar a obra e vão conseguir porque encontra na humanidade um cúmplice para sua guerra biológica. No Brasil, todos os vírus são bem vindos, recebidos com festas, bailes, carnaval e aglomerações de toda a natureza. Falta inventar uma camisa com logotipo da criatura e um hino de louvor!
Enquanto os humanos se recusam a tomar as vacinas para isolar o corona do contágio coletivo, ele, o vírus, está criando um antídoto vacinal para neutralizar o efeito destruidor da vacinação. Enfim, o vírus não morreu!
LENDA
O Brasil que se vangloria de ser a oitava economia do mundo até pode ocupar a posição virando a tabela de baixo para cima. Essa história é ilusória, se eu entrar numa pista para correr com o jamaicano Boltt, serei o segundo colocado, ele o primeiro, 300 metros à frente. A minha posição é sempre a segunda.
A posição brasileira deve ser lembrada com orgulho. Nosso país, para ganhar posição tempos atrás, importou pneus usados para carros do Grande Irmão do Norte e da Grande Prima e Velha Dona Europa.
FRASE
“Os Portugueses não vêm ao Brasil porque querem bem os brasileiros, é porque querem nossos bens”. (Padre Antonio Vieira, 1650).
CARINHO
Aquele gesto carinhoso que o policial fez ao prender o suspeito para colocá-lo na viatura, a mão na cabeça, forçando-a para baixo, não é um afago. A mão do policial está evitando que a cabeça do sujeito se choque com a lata do carro e cause um ferimento, do qual a polícia será responsabilizada criminalmente. A vontade do policial, na verdade, é dar um peteleco no cocuruto do “meliante”.
O preso periga até entrar em óbito – morrer não!
MOEDA UNIVERSAL
Para saber o que Deus pensa do dinheiro, basta ver para quem ele o dá.
FILTRO
As três maiores indústrias do fumo nos EUA não contratam funcionários fumantes. Se alguém for descoberto usando o cigarro, mesmo fora do horário de trabalho, é demitido. Também é demitido o funcionário que fizer propaganda entre amigos e familiares do produto que ele fabrica no emprego, como cigarros e charutos.
OSSO DURO
Em Monte Alto, nas décadas de 1960/70, os açougues de rua abriam às 5 horas da madrugada, inclusive aos domingos. Mesmo no horário havia fila, muita gente sai de bailes e passava no açougue para pegar a costela.
Morava em uma chácara, onde agora é a Vila São Francisco, um senhor cujo apelido era Totó. Todos os dias que o açougue abria ele estava na fila de madrugada. Moravam ele e a mãe, ambos não comiam carne, ele pedia ossos (que eram grátis) para o açougueiro. Era lacônico, apenas falava me dá um osso, é prá Totó. O açougueiro não negava – acreditava que Totó tinha um cão (os ossos eram para a sopa dele e da mãe).
PROMISSÓRIA
Fiado só amanhã! Essa era uma plaquinha comum nas vendas, armazéns e padarias, até lá pelo meio do século passado. Com o tempo caiu da moda e a venda a crédito passou a ser feita com a via da nota fiscal, cheque pré-datado e cupom fiscal. Tudo foi banido com o cartão de crédito, o popular dinheiro de plástico universal.
Isso é uma verdade? É apenas meia verdade! Em Monte Alto ainda tem padaria que vende com a famosa caderneta. O freguês compra, o dono coloca o valor na caderneta que é levada para casa. No fim do mês, soma a conta para pagar.
