Ócios & Negócios

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MUNDO DA COPA
O Brasil não tem time de futebol e não é um clube esportivo. Não tem torcedor – tem cidadão, que é o elo entre o Estado e o ser humano. O país é penta campeão em desigualdade social. Tem a taça definitiva da corrupção. Chuta a pobreza e arremessa o analfabetismo e a plateia aplaude.

As cores nacionais são verde e amarela, que uma entidade sequestrou usando-as na camisa do seu time conhecido como seleção brasileira de futebol, que o povo idolatra e chama de Brasil e decreta feriado por conta própria para ver TV 90 minutos de bola e publicidade de bebida, o que faz o pobre esquecer-se da pobreza e o rico lembrar-se da fortuna que acumula às custas do Estado sempre disposto a conceder uma renúncia fiscal ou algum subsídio de ocasião. Enfim, a bola é uma religião e o fiel brasileiro paga rigorosamente o dízimo.

A mídia nacional destaca os nomes de jogadores que recebem salários milionários e participações monetárias sobre transferências de clubes. O jogador de futebol é o único profissional comprado e vendido, lembrando a prática da escravidão, uma ação capitalista que a sociedade aceita como normal e incentiva os filhos a se tornarem jogadores, agora também jogadoras, porque as mulheres estão alcançando a igualdade de gênero literalmente no chute.

O sonho dos nossos meninos e meninas é o futebol. Na maternidade ganham camisas de time e fotos com ídolos da bola. Crescem chutando bola nas ruas, nos quintais e nos pátios das escolas, demarcando as traves com os cadernos das matérias, com incentivo dos professores, porque a bola é o idioma que entendem. Quando um aluno não estuda e responde as questões aleatoriamente se diz que eles chutam, um verbo da incerteza, porque a cada jogador milionário no Brasil, outros milhares recebem salário mínimo.

Todos os meninos e meninas sabem a escalação do time de preferência e a cada quatro anos a da seleção brasileira, uma legião estrangeira de fato, como os familiares se orgulham disso, seria conveniente perguntar-lhes quem é o líder religioso da religião deles, ou uma prece da mesma, qual é o nome de um – de um apenas – deputado ou de um vereador. Apenas por curiosidade, qual é o adjetivo pátrio da cidade em que nasceram. Não é preciso perguntar o nome de uma professora da escola onde estudam – eles saberão – arrisquem o nome do diretor.

Enfim – bola para frente!

FOLCLORE
Nunca existiram bruxas nas sociedades humanas. A bruxaria foi uma invenção do machismo para diminuir a influência feminina nas culturas medievais. As primeiras mulheres a serem acusadas de bruxaria foram as parteiras, quem as acusava eram os médicos, que além de fazerem os partos receitavam medicamentos para possíveis enfermidades relativas ao procedimento.
Seria bom que antes de comemorar o halloween no Brasil as pessoas assistissem ao filme/documentário “As bruxas de Salem!

COLEIRA
Os tutores de cães de estimação, outrora conhecidos como donos, não conhecem seus animais e pouco sabem sobre seus hábitos e costumes. Quando o cachorro fica em casa na ausência dos tutores, permanecem em locais que para os humanos passam a impressão que “guardam” a casa, protegendo-a contra intrusos, o que conta ponto para o conceito de fidelidade canina, mal sabem que o cão está apenas exercendo seu primitivismo animal demarcando território dele e não do tutor.

O cão-de-guarda a rigor é um guardião dele mesmo e do seu território, sem o instinto mínimo de proteger o local. Também é bom que se saiba que não existe cachorro manso, a suposta mansidão é momentânea mostrada enquanto o animal processa seus instintos naturais. Dizem que o cão que late não morde, ledo engano, o latido é um aviso que ele está processando uma mordida.

TREMENDÃO
O cantor Roberto Carlos ao visitar o velório do velho parceiro musical, Erasmo Carlos, foi abordado por uma repórter que perguntou-lhe: “e agora, o que fazer sem o Erasmo?”. O artista responde: “Fazer sem o Erasmo!”.

FRASE
“Perdeu, mané: Não amola. (Ministro Barroso do STF em resposta a alguém que contestava o resultado das últimas eleições, na rua).

GUITARRA
Na década de 1960 aconteceu o maior movimento musical da história da arte no Brasil. Os cantores e compositores jovens se reuniam nos festivais pela TV, dominavam a programação das emissoras de televisão nos finais de semana, o maior grupo ficou conhecido como Jovem Guarda.

O país estava passando pela ditadura de extrema direita, representada no governo pelos militares, o que confundia a opinião pública que denominava o golpe de ditadura militar. O golpe aconteceu para salvar o Brasil do comunismo, que depois de Cuba estaria na mira da Internacional Comunista. A ditadura tinha um aparelhamento logístico e usava a censura como principal arma.

Curiosamente o nome Jovem Guarda foi pinçado de um discurso de Lenin, todo poderoso ditador da URSS. A fala dele era assim: “Os velhos camaradas estão ultrapassados, sem ideias revolucionárias. Porque não convocar a Jovem Guarda?”

(Nas barbas da ditadura, cujo objetivo principal era caçar comunistas, a juventude brasileira cunhou seu nome da fala do maior líder da esquerda mundial, passou tudo despercebido).

Registrando

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