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MUNICIPALISMO
Em algumas cidades do Brasil, os habitantes e seus governantes se empenham em aumentar a população do município, como se fosse uma prioridade política e social, ou seja, um progresso ainda que regional. Na Europa os municípios foram criados em substituição aos burgos, que os reis mantinham por questão de segurança.

Era mais fácil controlar os possíveis descontentes mantendo-os divididos com um poder relativo perante a autoridade real. O controle se fazia com a divisão e com a rivalidade entre os burgueses, o que impedia os atos de desobediência e as revoluções populares. O modelo municipalista chegou à América pelos colonizadores europeus, que pelos mesmos motivos dos burgos criaram as cidades em torno de atividades agrícolas e extrativas. Os portugueses, nossos espertos colonizadores, iniciaram a colonização com as cidades nos territórios denominados Capitanias Hereditárias, subdivididas em sesmarias, criando no conceito popular uma falsa autonomia e liberdade de ação, quando na verdade eram feudos dominados pela Metrópole, não permitindo que leis ou regras fossem criadas nas então cidades.

Nada mudou, o Brasil, sempre fiel, adotou no Império e na República o conceito de municipalismo, contando hoje com 5.570 municípios autônomos (?), rivalizando-se entre si, com governo próprio, permitindo inclusive que as Prefeituras e as Câmaras Municipais adotem a duvidosa renúncia fiscal. Também os municípios são iludidos politicamente as Leis Orgânicas dos Municípios, que não podem ferir as constituições estaduais e federal. Ou seja, não sobra liberdade de ação nenhuma. Quanto à população, prefeitos e vereadores precisam saber o que é cidade populosa e inchada. O Brasil está cheio de cidades dormitórios. Também o Fundo de Participação Municipal (FPM) é uma benesse federal distribuída de acordo com a população sem qualquer outro critério técnico.

Portanto, um município com 20, 30 ou 100 mil habitantes participa do fundo proporcionalmente. As autoridades municipais, como gostam de ser chamados prefeitos e vereadores, precisam levar em conta que de nada vale uma cidade com muita gente, com alto índice de desemprego e sem estrutura educacional, moradia e saúde.

Não interessa politicamente ao governo federal a união municipal, quanto mais cidades melhor, evita o idealismo único, a ação conjunta e a união de forças.

Remember Brasília e o 8 de Janeiro. Nem foi um município, foi um DF.

FRASE
“O salário não é bom, mas a cesta básica é ótima” (um operário, de uma empresa de Monte Alto).

MAR SECO
Nenhum rio desagua no Mar Mediterrâneo, ele é abastecido pelo Oceano Atlântico através do estreito de Gilbratar, conhecido pelos antigos como coluna de Hércules. O processo geológico é simples, o Mediterrâneo é mais fundo do que o Atlântico, logo, a água, pela lei da gravidade, cumpre sua função.

BOM CLIMA
Um trecho do Rio Paranapanema divide os estados de São Paulo e Paraná. Com a erosão milenar bem no meio do rio surgiu uma ilhota. Nela alguns caboclos fizeram casas para morar e pescar, antes do mapa geográfico. Quando as fronteiras foram definidas pelos estados, os geólogos ficaram na dúvida, a ilha seria paulista ou paranaense? Resolveram realizar uma consulta com os cerca de 200 moradores.

A maioria preferiu ser território do Paraná. Depois da questão resolvida, um jornalista entrevistou um ilhéu para saber a razão da preferência paranaense. Resposta: o clima do estado do Paraná é melhor!

CORNO MANSO
Praticamente todas as cidades da Espanha possuem suas Praças de Touro, onde periodicamente são realizadas as touradas. Nelas estima-se que 24 mil touros são mortos anualmente. Alguns toureiros são tidos como heróis no país e também, por grande parte da população, são considerados criminosos. Um movimento popular luta para eliminar a prática secular das touradas, transformando as praças em áreas de lazer e passeios públicos. Em Portugal também existem algumas praças de touro, porém, a prática no país não é apreciada e raramente se realizam as touradas. Na América do Sul alguns países colonizados pelos espanhóis mantém suas praças. No Brasil, durante a colonização lusa, algumas praças foram construídas rudemente e com o tempo, eliminadas de vez.

ZOOLOGIA
No mundo todo há um movimento contrário à prática de qualquer atividade envolvendo animais, uma herança romana, da época dos gladiadores. O Coliseu é a prova do uso de animais para práticas esportivas, que depois deles devorarem os humanos, geralmente escravos, eram sacrificados. Os leões eram os mais preferidos, de onde surgiu a secular frase – matar um leão por dia.
No Brasil, a prática de utilização de animais em atividades tidas como esportivas são as brigas de galo, corrida de cães, farra do boi e rodeios. Algumas ilegais, outras toleradas e também condenadas moralmente.

Registrando

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