Ócios & Negócios

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ANOS 1960
Na matine da tarde (olha o pleonasmo!) nos cines São Jorge e Guarany era exibido o filme normal, depois dele um seriado, com o capítulo interrompido na cena de maior suspense, quando o bandido estava matando o mocinho. Dava uma parada na cena congelando e aparecia as malditas letras enormes “To be continued”.

A gente saia decepcionado imaginando como seria a continuação no próximo domingo. Caso a sessão terminasse com claridade suficiente a gente entrava em casa, pegava dois embornais e partia para alguma estradinha iniciar a colheita de mamonas para secar e guardá-las para trocar na companhia Cestol de Óleos Vegetais com dinheiro e guardar a grana do ingresso para o domingo a tarde.
Era lei – tinha que levar os gibis (revistas em quadrinhos) para trocar antes do filme começar, a negociação continuava até quando o Canal 100 entrava na tela com as notícias políticas da ditadura e lances do futebol carioca.

Nós, dos dez aos quinze anos, estávamos sofrendo uma lavagem cerebral completa dos filmes americanos que mostravam os caubóis matando índios “a la Yanomami”, prendendo mexicanos nos desfiladeiros. Nos seriados os mocinhos eram elegantes, moravam nos EUA e os vilões eram japoneses, chineses e coreanos, sempre espionando nos becos. E o próprio Canal 100 que mostrava o Brasil construindo a Transamazônica, a ponte Rio-Niterói com as fotos dos generais supervisionando as obras. Até o Minhocão era obra monumental de primeiro mundo.
(Nois era idiota e não sabia!)

GETULISMO
Ditadura pouca é bobagem: Quando Getúlio Vargas ensaiava uma Constituinte, além dos deputados a serem eleitos, ele achou por bem fazer aquela velha média com os intelectuais a quem temia a caneta mais do que a espada, resolveu consultar as cabeças pensantes de todos os cantos do país. Muitos recebiam pedidos de sugestões e sequer respondiam, porque sabiam que de nada valia. Vargas, como bom ditador, fazia o que queria e o que os outros não queriam, enfim era um ditador perpétuo do Brasil.
Getúlio caiu na besteira de pedir uma sugestão para o consagrado escritor Gracilianos Ramos. Ele respondeu com uma clássica opinião:
Art. 1º) Todos os brasileiros devem ter vergonha na cara.
Art. 2º) Veta-se as decisões em contrário.
(Dizem que sugeriu outros artigos desaforados e malcriados em relação ao governo em geral, porém, com a tesoura da censura sobraram os dois apenas).

ENQUETE
Perguntei por conta a seis alunos do ensino médio, qual é a arvore símbolo do Brasil. Quatro responderam que é o Pau-Brasil. Um que é o Ipê e o outro a Palmeira Imperial. (A resposta certa é o Ipê).

TESTE ALFA
Faça uma lista de cinco palavras comuns da língua portuguesa e pergunte a qualquer estudante do ensino médio como são soletradas. No máximo acertarão três delas. A soletração deveria ser adotada no currículo escolar do Brasil.

MEIO COPO
Uma fábrica de sapatos da Europa escalou dois vendedores para oferecer o produto no território africano. Ambos chegaram no continente e observaram o potencial do mercado. Enviaram à empresa as respectivas opiniões. O primeiro disse que não era possível qualquer venda porque todos andavam descalços. O segundo respondeu que o mercado era o melhor do mundo, porque ninguém tinha sapato.

CASO VERDADE
Uma fábrica de geladeiras precisava ampliar as vendas, para tanto contratou vários vendedores domiciliares, que escolheram as cidades para atuar. Um resolveu explorar um mercado novo. Foi no estado do Alaska, todos o viram como maluco; o Alaska era totalmente tomado por gelo e tudo era congelado. O vendedor estourou em vendas. Os moradores do estado compraram geladeiras para colocar os alimentos evitando que se congelassem, deixando-os apenas refrigerados.

MAPA URBANO
Quais foram os três estabelecimentos de ensino cujos nomes eram abreviados apenas por “grupão, ginásio e escola?”

HISTÓRIA LOCAL
Cansou da roça, mudou para a cidade e comprou uma sorveteria. Como bom descendente de italiano arranhava nosso idioma. Quando o freguês chegava na sorveteria para escolher o tipo e sabor, nosso sorveteiro perguntava: de vareta ou de cupinho? Ele era de uma família tradicional do município, qual era?

VERDADE LOCAL
Antes dos supermercados, o mercado de carne era feito pelos açougues de rua Monte Alto que contava com cerca de dez estabelecimentos. Não se sabe até hoje porque os açougues abriam às 5 horas da manhã, com chuva ou frio. Quando o açougue estava abrindo já havia fila de fregueses. A carne vendida era embrulhada em jornal usado. Um dos mais conceituados no ramo pertencia a uma tradicional família local. Curiosamente ou suspeitamente o dono não comia a própria linguiça feita por ele, sempre mandava alguém comprar de outro açougue concorrente.

Registrando

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