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MAIO, 14, 1888
Em um domingo de manhã, 13 de maio de 1888, no Rio de Janeiro, capital do Império brasileiro, a Princesa Regente, Isabel de Alcântara, sancionou o projeto de lei aprovado pelo parlamento nacional, que aboliu a Escravidão no Brasil. A mais importante lei da história do país recebeu o n° 3353. Cercada de parlamentares e abolicionistas liderados por Joaquim Nabuco, autor do texto jurídico, Isabel, chamada de redentora, leu o texto da Lei de Ouro (Lei áurea) e foi ovacionada pela multidão de negros e brancos. Não havia no Brasil mais donos e proprietários de um animal denominado humano. Todos seriam iguais, em tese, porque na segunda-feira dia 14 de maio o Brasil teria milhares e milhares de habitantes sem cidadania, sem documento, sem nome, sem atividade com a exceção da mendicância, da vagabundagem e do alcoolismo. Nasciam o racismo e o preconceito no Brasil, o último país do mundo e do universo conhecido a decretar o fim da escravidão oficial, reconhecida pelo Estado e em parte repudiada pelo povo, que via no negro alforriado um perigo social, sentiam os brancos que os ex-escravos estavam invadindo o país.
No 14 de maio nascia no país o conceito de escravismo, que até então escravo era da natureza humana, coisa normal, mais um animal servindo o Homem como outros, tipo cavalos, cabras, cães, bois e os demais, todos sem alma, uma exclusividade concedida pelo criador ao ser humano que teria sua vida eterna reservada no céu.
(Vamos abrir o presente parênteses para lembrar que na Inconfidência Mineira, além das penas de morte e degredo, os acusados sofreram o confisco de bens, entre eles havia os porcos e os escravos, nessa ordem: na lista de apreensão os porcos vinham antes dos escravos).
Também se faz presente a lembrança nesta data, tida como a Consciência Negra no Brasil, que a figura esquecida na escravidão foi a MUCAMA, a escrava que servia os donos diretamente na Casa Grande, muitas vezes morando com os donos, já que além de dama de companhia para a sinhá, era babá (Ama seca), ama de leite, lavadeira, cozinheira, quituteira, faxineira e outras atividade menos nobres, entre as quais iniciar o mancebo nas coisas do sexo. Eram detalhes individuais.
Vamos retroagir ao 14 de maio que se prolongou até nossos dias. A escrava que não foi jogada na rua ou na estrada foi a Mucama, por servir na Casa Grande sem poder ser dispensada. Fez então a mucama, continuou escrava-livre, recebendo da então patroa as sobras de comida do dia, que levava para os filhos e para o marido sem trabalho, assim a CONSCIENCIA nacional, branca, negra e brasílica, deve colocar uma estátua na entrada da baia do atlântico para ser vista na separação da África e da América. E ambos os continentes existem graças às MUCAMAS.

CULTURA INUTIL
Xuripito: homem bonito, nos anos 30. Xiboca: caipirinha no interior paulista. Fakireza: feminino de fakir. Agroglifos: desenhos geométricos feitos nas plantações dobrando a vegetação, sem origem conhecida. Bezoar: pedra da vesícula. Broto: gíria para jovens bonitos. Pão: gíria para homem bonito. Pequena Multidão: palavra usada pelos radialistas sem sentido.

ESQUECIDOS
Na carta de Independência de 1776, que daria origem à Constituição dos EUA, originários das trezes colônias, não há menção sobre a escravidão. Nos documentos da Inconfidência Mineira em 1789/90 nenhuma palavra existe sobre a escravidão e quase todos possuíam escravos, até Tiradentes. Jesus Cristo não disse nenhuma palavra sobre a escravidão.
A palavra escravo é derivada da nacionalidade eslava, originada dos nascidos na Eslavia, de onde surgiram os primeiros escravos do tipo que conhecemos. A escravidão africana atribuída ao Brasil não é real, antes de chegarem ao Brasil, os lusos, em 1454, já traficavam escravos da África e foram eles que os trouxeram ao Brasil. Os nativos da América, antes da chegada dos europeus não tinham noção do que eram escravos na prática o no conceito.
O Vaticano em Roma sempre contou com escravos, cessando a prática no século XVIII, aceitando depois disso serviços terceirizados de escravos.

CAMONIANA
Os quatro primeiros versos do soneto de Camões cita parte de um texto bíblico, aceitava a prática escrava com toda normalidade.
“Sete anos de pastor Jacó servia
Labão pai de Raquel, serrana bela
Mas não servia ao pai servia a ela
E ela só por prêmio pretendia.”

JOTAKA
Quando Juscelino Kubitschek de Oliveira foi eleito presidente da república tornando-se conhecido no Brasil inteiro, antes era popular apenas em Minas Gerais, seus inimigos políticos criticavam-no chamando-o de estrangeiro devido ao sobrenome complicado de escrever e pronunciar. Foi necessária uma vasta campanha na mídia para melhorar a imagem do nome. O K do JK é de origem tchca, da família de sua mãe. Oliveira era o pai mineiro, que morreu quando JK tinha dois anos, sem nenhum patrimônio, a mãe professora recorreu a parentes para criar os dois, o menino e a menina, Nonô e Naná. Eles iam à escola sem sapatos, não tinham calçados.

MÉRITO
Cada qual é criticado por correntes políticas diferentes. Geisel, conhecido por alemão, foi um dos piores. Afundou de vez quando seu filho sofreu um acidente ao ser atropelado por um trem quando estava de bicicleta. O rapaz tinha 16 anos e morreu na hora. O nome dele era Orlando.

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