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O CIRCULAR DOS CHATOS
Nos anos de 1972/73 um grupo de cidadãos de Monte Alto, depois de profunda pesquisa, chegou à conclusão que o número de chatos de carteirinha da cidade era suficiente para lotar um ônibus. Depois da identificação saiu a lista impressa por mimeógrafo. Foi um corre-corre de gente querendo processar os autores de tamanha ousadia, a lista não poupava ninguém, constavam políticos, profissionais liberais, artistas, jornalistas, Iatifundiários, empresários e até professores.

Até que alguém notou a ausência do cobrador e do motorista do veículo em questão. Nessa altura, vários inquéritos estavam sendo instaurados na delegacia pelo delegado substituto com as férias do delegado titular, que justamente pelas férias não constava na lista, embora merecesse um assento especial. Foi então que o delegado substituto solicitou um espaço em um programa semanal da rádio local, que convém mencionar tinha nos seus quadros funcionais um ou dois passageiros. Convém repetir que a listagem não poupava ninguém da mídia.

No dia agendado, o Dr. substituto foi ao microfone da dita cuja. Depois de longa explanação sobre o assunto e uma lição de moral, o entrevistado ao vivo e por telefone, resolveu se defender por conta própria, justificando a sua ausência do recém fundado Clube dos Chatos. Ao encerrar sua fala, com o programa anunciando o fim com o jingle de sempre, o Dr. provisório teve uma observação via telefônica no ar alto a audível: Dr. desculpe, o senhor não está na lista porque é o MOTORISTA.

LAMBADA
Na onda do ônibus, este colunista dormiu no ponto e por conta e risco abordou o segundo assunto corrente na cidade, que era o “estrangeirismo” que com o aumento de empregos atraiu muitos trabalhadores para a nossa metrópole contando com as casas populares recém construídas e em construção que atraia. Foi um deus-nos-acuda agravado porque o autor da coluna comparou os novos moradores com as curvas de rio, cuja função é reter enrosco.

Os enroscos, digo, novos moradores, trataram de organizar formando uma associação registrada com anuência de um advogado, qualificado no tópico anterior como cobrador. O colunista concedeu direito de resposta aos supostos ofendidos e tudo continuou na mesma com o advogado chato subindo de posto, foi para motorista e na folga semanal foi pescar na curva do enrosco.

FRASE
“O futebol é um esporte que nunca dará certo no Brasil, ele necessita de criação artística e liberdade física, o que o brasileiro não tem! (Graciliano Ramos, escritor em 1931).

ORIFICIO
O corpo humano recoberto por uma peça única de pele, tornando-a o maior órgão físico, tem nove orifícios. Todos facilitam o trânsito de bactérias, sendo a boca o que mais é usada.

BODAS ETERNAS
Para casais com filhos a separação é uma utopia, os filhos mantem o cordão umbilical familiar para sempre, a guarda compartilhada é ficção. Mãe e pai são o elenco mantido como protagonista atuando em segundo plano, onde sempre existirão a figura dos Exs. Tanto o pai como a mãe terão o título honorável, o epíteto honroso de ex-marido e ex-esposa sentados no trono sem nenhum poder, mantendo o protocolo em ativo.

O casamento “até que a morte os separe” passa a ser entendido no contraditório até que a separação os une e os filhos perpetuem a união. Os filhos do casamento passam a assinar os filhos do divórcio registrados no cartório da vara da eternidade com direito ao carimbo da moralidade e da mais frágil união entre os humanos.

DOUTRINA
O casamento com a finalidade procriativa é mera especulação, uma pró-forma física desempenhando um dever social que um dia na eternidade vencida, acontecia entre um macho e uma fêmea. Uma espécie de multiplicai-vos, que os religiosos abençoam os eternizem e tenham o fruto da semente hereditária.

Surge então o conceito família, formada com o pai, a mãe e os filhos junto aos adotivos com direito a herança, um real direito social e legal, que o Estado aceita e reconhece.

BANDEIRA BRANCA
Em uma cidade vizinha à nossa, um “casanova” se gabava de traçar a mulherada toda, até as comadres. Uma delas era sua preferida, casada com um motorista de caminhão que viajava em intervalos semanais. A mulher e o casanova combinaram uma senha para quando o marido se ausentava. Era a colocação de um pano de prato branco na janela da cozinha. Tanto tempo durou o caso que até os vizinhos sabiam como era o segredo.

Em uma quarta-feira, dia da saída do caminhão, o motorista cambiava para a estrada prevendo voltar em uma semana, a comadre tratou de combinar o código logo na quinta. Acontece que o caminhão quebrou e foi deixado na oficina e o dono voltou de carona para casa. Ele chegou e encontrou um bilhete da esposa avisando que iria demorar. O marido viu em cima da pia a louça para lavar. Com pena da esposa ao ver tudo desarrumado, lavou tudo e após enxugar colocou o guardanapo para secar no vitrô da cozinha. O casanova viu o sinal livre e passou pela porta dos fundos com destino à porta da frente. O marido percebeu que havia alguém na casa e passou a atirar alguns tijolos que estavam amontoados no quintal até que o intruso, sem identificar-se sumiu. A história tornou-se pública e o visitante passou ser chamado de “tijolada”.

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