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Brasiliano
Falar mal do Brasil foi moda, agora é mania. Para o brasileiro o Brasil é culpado por todo mal que acontece por aqui. Fica a pergunta: qual Brasil? Falava-se mal do Brasil em Portugal quando o país era português. Era a colônia preferida para o degredo de criminosos comuns e o exílio dos políticos inimigos da Coroa. Quando a pilhagem não satisfazia os cofres lusos, a culpa era do Brasil.
O Brasil territorial é inocente, está aqui há milhares de anos tal como é hoje, depois de sofrer inúmeras catástrofes naturais, portanto, ninguém está aqui enganado. O Brasil/Estado é uma criação política, controlado pelas oligarquias que se fortalecem com a manipulação da opinião pública, que tem o poder de mudar as condições do Brasil, porém, é mais fácil falar mal e exercer a submissão.
Se Cristo voltasse à terra, ele viria ao Brasil não por causa do País em si, mas pelo povo em geral, que o rejeitaria como fizeram os hebreus há dois mil anos. Os inimigos de Cristo não eram os romanos, era seu povo que aceitava a intervenção romana como a vontade divina. Os hebreus aceitavam o jugo romano porque os invasores exerciam as obrigações inerentes à cidadania da época, mesmo que o conceito não existisse, existia a prática. Os romanos praticavam um populismo que agradava a nação hebraica, exatamente o que faz o Estado/Brasil em relação ao povo atualmente. Vide o bolsa família, vale transporte, vale refeição e outros que, somados, poderiam ter um nome em comum: Vale Cidadania.

Racismo
Quando se fala em racismo no Brasil a ideia que surge é a discriminação dos orientais, dos afrodescendentes e de outras minorias raciais. Fossem apenas essas as leis poderiam resolver, embora o racismo seja velado. Temos um preconceito interno, mais grave do que o racismo, que abrange os sem-teto, os favelados, os desempregados e novamente, outras minorias fora do padrão aceito. Apenas como exemplo, quando o assunto é desempregados, há uma opinião predominante: “são vagabundos, não querem trabalhar”.

Vice
O Império Britânico nomeava seus governos nas colônias com o título de vice-rei. Portugal seguia o modelo nas suas colônias, até que a Coroa foi alertada sobre o perigo desse tipo de nomeação. Ora, se o rei morrer, o vice-rei pode pleitear o trono! As colônias lusas passaram a ter governos com outros títulos, embora a função era do antigo vice-rei. No Brasil foi nomeado um coletor geral de tributos, logo no início da colonização.
O primeiro a ser nomeado foi um palaciano que exercia a função de tesoureiro real. O currículo era bom, se o cara não tivesse o cargo por prática de corrupção. O gajo teve sorte, não pegou a Lava-Jato. Porém, deixou o legado.

Bola fora
Todos sabemos que o brasileiro em geral é negligente quanto à política, o que por extensão o torna um cidadão carente de brasilidade. Também é sabido que, via de regra, é próprio do brasileiro típico cultuar o futebol, muitas vezes tratado como prioridade no exercício da cidadania.
O futebol é uma rota de fuga que os brasileiros usam para não exercer os deveres nacionalistas com o Estado, como fiscalizar governantes, exigir direitos e manter-se participativo. Um jogador de futebol tem importância maior para o torcedor de um time do que um membro do parlamento. Quando dizemos que um deputado não é bom, sempre alguém responde: eu não votei nele! Não votar não exime ninguém de culpa, fica a cumplicidade de não ter evitado que outros votassem.
Na verdade, o futebol é uma válvula de escape para os problemas, é um chute no fracasso e um drible no ego. O futebol cria heróis de pés de barro. Se encarado com entretenimento, o futebol é salutar – o segredo está na dose!

DNA
Isadora Ducan foi uma bailarina famosa nos EUA. Morreu tragicamente quando sua echarpe se enrolou na roda do seu conversível. Anatole France foi um escritor famoso que ganhou um Nobel. Certa vez, os dois se encontraram em um evento. Ao vê-lo, Isadora disse: “se a gente se casesse, teríamos um filho com sua inteligência e minha beleza”. Ele, ironicamente, respondeu: “seria ótimo, o problema é se ele nascesse com minha beleza e sua inteligência”.

Costela
A divindade hindu Shiva apareceu na Índia encarnando os dois gêneros, por isso, a religião hinduísta aceita com naturalidade o homossexualismo. Shiva chegou numa cidade sagrada montada numa vaca. Foi assim que a vaca passou a ser sagrada na Índia. O país tem o maior rebanho bovino do mundo. (Esperem a Friboi saber disso).

Nobel
Quando não há intenção de matar e alguém morre, em tese, não há crime. Isso acontece muito em acidentes de carro. Como saber a intenção que é um princípio de foro íntimo? O sujeito sai de carro, atropela alguém e mata, pode ser intencional ou não – o morto está morto. Há também o caso em que o morto era um suicida que se atirou na frente do carro. Se alguém está limpando uma arma na janela de casa, ele dispara e atinge quem está passando na rua, não houve intenção, porém, faltou responsabilidade.

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