NOVO MUNDO
Cristóvão Colombo veio até a América por causa da maconha. Não pensem mal, ele não puxava fumo, o negócio dele era o ópio. Desde os romanos até o século 12 que os barcos a vela eram os mesmo, porque a navegação estava restrita ao Mediterrâneo, cujas águas calmas, não exigiam outra forma de quilha. Foi então que um construtor de barcos ficou sabendo da profundidade do Atlântico e as consequentes forças das águas e dos ventos, resolveu mudar as quilhas dos novos barcos para que eles navegassem mais rápido e aguentassem as ondas tempestuosas.
Quando Colombo soube que era possível a existência de outras terras a oeste do Atlântico, foi logo dissuadido de navegar no grande mar, porque a quilha dos barcos não tinha envergadura suficiente. Foi apresentado a um construtor de barcos que usava o modelo do pioneiro da nova quilha. Construíram um protótipo e se mostrou eficiente. Colombo notou que a quilha era adequada, porém, as velas não acompanhavam a envergadura do barco. Saiu à procura de novos artesãos em cordas e velas. Localizaram um sujeito que usava uma fibra inovadora em resistência na fabricação de velas e cordas de baldrame. Era o cânhamo (vejam como a palavra forma com tranquilidade maconha) cuja fibra proporcionava um tecido grosso, próprio para vela, com uma resistência nunca vista no mercado.
A história conta o resto, que não se registrou se Colombo e seus marinheiros aproveitavam as cordas de cânhamo para uma fogueirinha amiga, onde todos inalavam a fumacinha. Eles diziam que o Atlântico estava cheio de monstros e aparições de seres nunca vistos. Tudo é possível.
A planta da maconha é uma variação do original cânhamo, menos fibrosa e a árvore é menor. Em determinados locais, o cânhamo chega no tamanho de uma figueira. O velho Judas Escariotes se enforcou numa figueira, é possível que o autor da Bíblia tenha errado de planta, seria um pé de cânhamo. Sendo assim, morreu feliz que até perdeu as botas!
GÍRIA
A moçadinha do celular usa nas mensagens a velha galera, para se referir à turma. Fala, galera! Vamos lá, galera! E aí, galera? A dita galera não é apenas velha, é milenar. Os barcos romanos eram movidos a remo e os escravos que remavam formavam uma galé – o conjunto todo era a galera. Eles remavam na altura máxima do porão e o chefe romano andava em tábuas acima deles com o chicote vibrando nas costas. Nas batalhas, quando os barcos afundavam, era a galera a primeira refeição dos tubarões.
DINASTIA
A Coreia do Norte começou com Kim il Sung, avô do atual; depois veio o Kim Iong Il, pai do nosso bravo Kim Jong-Un. Esse cara bem que poderia ser o ministro da economia do país. Será que pode acumular o cargo de presidente com o de ministro? O Kim quando manda executar um inimigo não gasta nada, amarra o cara em um foguete e dispara, o tiro era um teste o executa teve custo zero.
QUÂNTICA
Vários físicos teóricos disseram que dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço. Alguns mudaram de ideia por ocasião do massacre do Carandiru, depois de visitarem o IML.
SUTURA
Em 1920, nos EUA, o médico Sam Sheppard foi acusado de matar a esposa. Quando encontraram o corpo no quarto do casal, não havia sinal dele ou de sua recente presença. Mesmo assim era suspeito porque uma testemunha ouviu uma discussão entre ambos no dia anterior. Sheppard fugiu por um tempo enganando a polícia de vários estados, era visto em determinada cidade e uma onda de boatos e falsas testemunhas o davam como em outro no mesmo horário. Até que foi capturado e no julgamento negou a autoria, dizendo que a viu morta e, com medo, fugiu. Foi condenado a 20 anos de prisão. Recorreu preso e depois de 10 anos conseguiu novo julgamento, no qual foi absolvido por falta de provas. A fuga foi tão cinematográfica que foi produzida uma série de TV, com o nome de “O Fugitivo”, sendo o protagonista o ator David Jansen. No Brasil foi um estrondoso sucesso, a cidade parava para assistir aos capítulos pela TV Tupi. Havia até apostas para acertar se Sam seria ou não preso.
Cerca de 10 anos teve um filme sobre o caso estrelado por Harisson Ford – sem o sucesso da série da TV.
EXPRESSÃO
Quase morri é geralmente usada como uma frase de efeito e força de expressão. Comigo não! Quase morri de verdade três vezes. A primeira foi afogado em uma represa. Fui salvo por um colega de nado. Nunca mais vi, acho que se arrependeu. A segunda também foi por afogamento. No Campestre, eu tinha uma referência sobre a profundidade. Naquele dia choveu muito e o fundo foi movido pela correnteza modificada pela força da água. Sei lá como, consegui emergir uma vez, na segunda senti-me livre e sobre água. Na terceira vez foi por tiro. Durante o assalto um ladrão obrigou-me a deitar, colocou o pé na minha nuca e puxou o gatilho. A bala pipocou. Ele ouviu uma voz gritando socorro, que não era minha, também apenas ouvia e fugiu, sem tentar a segunda vez. Até hoje tenho medo de água e não gosto de tiro.
FRASE
“A internete ressuscitou um monte de idiotas mortos” (Gerald Thomas, teatrólogo). Não sei se ele está certo!
Obrigado significa agradecido. Quando alguém diz obrigado para a gente, o correto são as respostas: eu que agradeço ou, não há de que ou, obrigado eu. Quem responde “obrigado você” literalmente diz: agradecido você. (A resposta é típica da internete e do time do Gerald Thomaz).
Em Portugal, quando a gente diz obrigado, a resposta é: obrigado eu.
