Ócios & Negócios

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HIPOCRISIA
A frase ou eslogão (Slogan em inglês) mais idiota e irresponsável veiculada na mídia nacional é: se beber não dirija. Ora, o álcool provoca dependência química, o dependente se priva da racionalidade quando bebe. Ao ingerir o álcool, fica provada a irresponsabilidade, portanto, o dependente não tem a capacidade e o discernimento mental para dirigir ou não, até porque na mentalidade dele não há distinção entre seus atos. A frase certa seria: não beba e dirija!
Ninguém que bebe pode fazer nada a não ser calar a boca e dormir. Aquele que diz beber socialmente é hipócrita com doutorado. Se existe algo que se possa fazer socialmente pode ser extensivo para qualquer ambiente, inclusive profissional. Quem bebe socialmente está livre para fazê-lo publicamente na rua ou em um ambiente privativo na frente dos filhos menores, que assim aprenderão a ser alcoólatras. Os grupos de drogados também consomem suas drogas socialmente.
Seria bom que houvesse faculdade para emitir certificados para os que afirmam categoricamente: Eu sei beber!

CARIMBO
As figurinhas voltaram com tudo. Em Monte Alto, a Banca Nova Era, que também vende “O Imparcial”, é credenciada para vender o álbum e os cromos. O local já virou “point” social. Lembramos que a Nova Era não é do líder chinês, Xi Jimping, que apenas se apossou do nome no seu programa de governo, ela é do Osmídio e do seu filho, Cláudio.
Meu último álbum de figurinhas foi de 1962, na Copa do Chile, quando o Brasil foi bicampeão (O Brasil não, a seleção de futebol nacional). Eu comprava as figurinhas que vinham com uma bala. Aquele tempo o álbum preenchido, com os cromos colados com goma arábica, dava prêmios como bicicletas, bolas e bonecas. As figurinhas carimbadas valiam dez das normais.
As figurinhas carimbadas deram a referência vocativa para quem fica muito tempo sem aparecer, até hoje a expressão é válida: uma pessoa é figurinha carimbada quando some ou tem certa notoriedade social.

OTOMANO
O Império Turco que dominou a Europa por três séculos, era conhecido pela sua belicidade e também pelo número de escravos mantidos com crueldade pelo exército. Os escravos eram conduzidos pelas regiões de conflito, onde eram obrigados a lutar nas guerras, sempre postos na frente dos batalhões, como escudos humanos.
Quando transferiam os lotes de cativos pelos desertos, sempre caminhando, colocavam-nos em filas enormes, com cerca de 500 pessoas, nas piores condições possíveis, que morriam às pencas nos trajetos. Os escravos eram ligados por correntes ligadas por um colar de ferro, colocados nos pescoços. Se um tentasse fugir todos os teriam que segui-lo, o que tornava a fuga impossível. Ao colocar o colar de ferro nos cativos, o saldado falava: até que a morte separe. Nas tribos árabes, como o casamento era selado com um anel de ferro, a frase era repetida. Com a realização de muitos casamentos, quem ganhou o nome foram os argolas dos escravos.
Quem era escravo tinha uma argola no pescoço. O latim se apossou da frase e do casamento. Com o divórcio a frase perdeu o sentido.

GAS
Depois da primeira grande guerra (1914/18); a Alemanha derrotada se submeteu às condições dos vencedores, que culminou com o Tratado de Versalhes, que entre outras coisas, impedia a Alemanha de manter forças armadas. Também proibia o país de desenvolver armas químicas que foram usadas naquele conflito. Hitler, em 1929, desobedeceu o Tratado e deu início à formação de um exército germânico para garantir, segundo ele, qualquer invasão futura. A história mostrou que as intenções eram outras.
Muitos perguntam por que, na segunda grande guerra, não foram usadas armas químicas. O tratado de Versalhes não seria empecilho para Hitler, que quebrou muitas outras regras previstas no documento. Era pessoal, na primeira guerra Adolf, como era chamado, seu primeiro nome, usava um bigode enorme que impedia sua máscara contra gases de ser ajustada. O gás mostarda usado nas trincheiras quase o matou sufocado. O trauma impediu que seu exército fizesse uso do mostarda e outros gases na segunda guerra. O bigodão havia sumido, o bigodinho se eternizou.
Esta coluna explica que não denomina as duas grandes guerras de mundiais, como todos o fazem, porque não foram todos os países do mundo que delas participaram. Tenho dito!

VICIO
Falando ou escrevendo não vejo razão para que palestrantes e escrivinhadores insiram no conteúdo a velha e surrada: diga-se de passagem.

SEM MEDO
João Saldanha, o João sem Medo, em 1969, era técnico da seleção brasileira de futebol; de bom humor, ele dava entrevista, caso contrário, esculachava a imprensa.
Certa noite, no aeroporto para embarcar com a seleção para um amistoso, o avião estava atrasado e Saldanha bravo. Chegou um repórter pedindo uma entrevista. Saldanha disse que não podia. O repórter insistiu: apenas um boa-noite para o microfone. O técnico segurou a mão do jornalista, se aproximou do microfone e disse: boa-noite, microfone!

RINGUE
Cassius Clay adotou o nome islâmico de Muhammad Ali, foi o maior lutador de pesos pesados da história, também o mais polêmico. Certa vez, ele estava viajando de avião, sem o cinto de segurança. A aeromoça pediu para ele coloca-lo. Ali, sorrindo, recusou-se dizendo: super-homem não usa cinto. A moça respondeu: super-homem também não usa avião. Clay colocou o cinto imediatamente.

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