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ANARQUISMO
Na democracia, a representatividade é fundamental. Se o povo não elege seus representantes a democracia não é legitimada. O eleitor vota nos vereadores, nos deputados estaduais, federais e senadores, a democracia cessa nesses votos. Quando assumem o cargo, os parlamentares nomeiam seus assessores sem consultar ninguém, os nomeados então passam a redigir projetos de lei, priorizam pautas e agem como conselheiros políticos dos eleitos, que o nível em geral, não lhes permite agirem por conta, sendo que a maioria foi eleita sem conhecimento necessário ao cargo. Na média, cada parlamentar nomeia dez assessores.
Quanto ao executivo tudo se repete, prefeitos, governadores e presidente da República são eleitos e uma vez no cargo nomeiam secretários, assessores, diretores e ministros de confiança pessoal, ou o que é mais grave, por indicação de terceiros ou de financiadores de campanha. Em suma, elegemos apenas a décima parte dos nossos governantes, o restante são escolhidos à nossa revelia. O eleitor pode cobrar dos eleitos ações e atitudes, porém, não tem como exigir nada dos nomeados. Ainda que todos os cargos de confiança, em todas as esferas, fossem preenchidos com competência, a democracia estaria órfã.
Os que defendem essa metodologia alegam que em todas as democracias consolidadas do mundo, isso acontece, que é próprio do sistema, e ainda comparam essa metodologia com o poder judiciário, onde não existe o voto universal.
Não é porque o mundo mantém erros que o Brasil tem que segui-lo. Um legislador na campanha eletiva, além do seu nome, poderia representar um número de assessores para assumir o cargo coletivamente. Os executivos também. Enquanto o judiciário, cujo sistema é o concurso público por mérito, não teria nenhum inconveniente em adotar um sistema misto, parte pelo voto, parte pelo concurso, dependendo do cargo e fim das nomeações dos juízes do Supremo pelo presidente da República.

FRASE
“A mim pouso se me dá que as êmulas claudiquem. O que me apraz é a cicatralhas” (Rui Barbosa).

FUTUROLOGIA
No Brasil, quando um trabalhador ingressa no mercado de trabalho com carteira assinada, a profissão ou função que exercerá fica na sua mentalidade em segundo plano, interessa mesmo é como e quando chegará à aposentadoria.
O sonho nacional é parar de trabalhar. Lutar por conquistas trabalhistas é o de menos, cumpra-se a lei em vigor. Sonhar com um visto para os EUA também faz parte da ideologia nacional. Vale levar os filhos para a Disney também!

DICA
Jamais entrem em um supermercado pouco tempo antes das refeições. A fome será uma indutora do consumo por impulso. Cliente com fome não escolhe mercadoria pela qualidade e preço, come e compra o que aparece.

PARADOXO
Muitas famílias brasileiras mantém animais de estimação em casa e os trata como se fossem membros da família. Isso é justo, porque os animais merecem ser bem tratados. Um ministro do governo Collor, ao ser flagrado com sua cachorra transportada em um veículo oficial para uma consulta ao veterinário, justificou dizendo que sua cachorra também era um ser humano.
Há um contraditório nacional no tratamento dos animais de estimação. Como o animal é tratado como igual aos familiares humanos, em tese, não é justo que tenha dono, portanto, o suposto dono é humanamente um companheiro do bichinho. No outro contraditório, está o zoológico, que ainda existe em muitas cidades, locais que os animais são arrancados de seus habitats e presos em espaços mínimos, muitas vezes se alimentando com comida diferente da natural. Quem defende o zoológico alega que as crianças precisam conhecer os bichos, que não teriam oportunidade de vê-los na floresta ou local próprio da natureza. Acontece que os animais presos não agem naturalmente, são estressados, medrosos, apáticos. Todos os zoológicos deveriam ter uma jaula vazia, que abrigaria os visitantes humanos por algum tempo, proporcionando aos vizinhos de prisão, trigres, leões, crocodilos, macacos e os demais uma visão humana de fato.

BOLINHA PRETA
A jabuticaba é uma fruta exclusiva do Brasil. Não existe em nenhuma parte do planeta, mesmo com outra variedade. O nome da fruta passou a ser referência no país. Um jornalista (sempre eles!) disse na TV que a corrupção é uma jabuticaba, ou seja, existe apenas no Brasil. Talvez ele se referisse a um tipo de corrupção específico, mesmo assim errou!
O estado brasileiro que tem mais jabuticabeiras é Minas Gerais. No fundão do estado ainda vigora um costume tipicamente mineiro, que é o aluguel de jabuticabeiras. O sistema funciona assim: o dono da árvore, assim que a carga estiver completa e madura, recebe os vizinhos para que saboreiem as frutas. O interessado sobe na árvore e pode apanhar todas as jabuticabas que consegue comer. Pode encher os bolsos em um embornal (bolsa de pano) para levar para casa. O preço do aluguel varia de local e da carga da fruta. Muitas vezes o aluguel é substituído pela permuta, quem tem a jabuticabeira com frutos ainda verdes, consome as do vizinho e quando tem as frutas, convida o antigo anfitrião.

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