Ócios & Negócios

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SECULAR
Quando Monte Alto, em 1981, completou 100 anos de fundação, uma publicação local listou um grupo de famílias que seriam centenárias, como a cidade. A lista não era fiel à realidade. Algumas famílias chegaram aqui formadas, geralmente seguindo os passos do patriarca, comprando terras para o plantio. A fama da produtividade do solo local alcançava todo o Estado e além fronteiras. Monte Alto tinha a fama de ser uma área natural de reforma agrária. Não havia latifúndios. Nossa roça era sítio, nome das pequenas propriedades, o que facilitava a prática da agricultura familiar e com ela, o surgimento dos cerealistas, cuja função era comprar a produção e distribuí-la pelos mercados consumidores do país. Essas famílias eram de migrantes, que indicavam a outras da região de onde vieram, as vantagens que a cidade oferecia; tornaram-se assim, centenárias por merecimento, embora não o fossem cronologicamente.
Além do fator econômico, o fator climático foi fundamental para o crescimento do município. O ar de Monte Alto, uma região serrana, era conhecido no Estado que colaborava no tratamento da doença que proliferava no final do século XIX e início do XX. Era a tuberculose (Bacilo de Cock). O tratamento era longo e o clima determinante para o sucesso da cura. Os médicos indicavam as regiões serenas, principalmente Campos do Jordão e Monte Alto, para a recuperação do doente. Geralmente as famílias acompanhavam os doentes no tratamento e compravam terras no município, que mesmo com a cura do familiar, permaneciam no sítio. Eram outras famílias centenárias históricas, cujos descendentes criaram raízes.

VERBETE
Os portugueses relutam em aceitar que a origem de muitas palavras do seu idioma são árabes. A relação é grande, porém, a clássica saudade que os lusos dizem ser exclusiva, veio do árabe, desde quando dominavam Portugal e toda a península ibérica. Eles, os árabes, no vocabulário médico, chamavam a “bile negra” que nós chamamos de fel, de Sauda. Os que tem o mal, além da dor ficam em um estado de melancolia, como se lembrasse de alguém longe. Os portugueses criaram a Saudade, que não tem tradução e semelhante entre outros idiomas.
Lembrar é bom: onde se fala português usa-se algarismos arábicos!

FRALDINHA
Um adulto idiota pergunta a um moleque de três anos: o que você quer ser quando crescer? Responde o moleque: Grande!

RACISMO
Quando o assunto preconceito de cor é abordado, vem à tona a velha ordem secular: branco não gosta de negro. Procede, é claro! Porém, a ordem inversa também: negro não gosta de branco.

CALORIA
Quando a Segunda Grande Guerra acabou, um profissional foi muito procurado na Alemanha, a profissão era mais feminina do que masculina, foi a nutricionista, que trabalhava nos campos de concentração. As indústrias alimentícias eram as que mais empregavam essas nutricionistas. Tinham um bom currículo!

LIBERDADE
Em 1918, a cidade da Paraíba, Princesa, então com 15 mil habitantes, se declarou independente do Estado, passando a responder diretamente à capital federal, Rio de Janeiro. O Prefeito de Princesa era o poderoso coronel Zé Pereira. O coronel era adversário político de João Pessoa, governador do Estado. A cidade recebeu apoio da Coluna Prestes, que acampava nas terras do coronel e também foi defendida pelo bando de Lampião. Depois de 2 meses o decreto foi revogado e Princesa voltou à normalidade. Foi a primeira e única vez que isso aconteceu no Brasil.

OLHO VIVO
A expressão abrir os olhos como um alerta para o perigo é velha e inglesa. Em Londres, no século 10, um golpista entrava nas casas e mandava os donos fecharem os olhos enquanto ele procurava objeto de ouro pela casa, orientado pela família. Ele prometia que depois de todo o outro amontoado, ele dobraria o peso do metal, tornando a família com o dobro do patrimônio. Ele juntava tudo, colocava em um saco e sumia; diante do silêncio, quando abriam o olho, tudo havia sumido.
Cair em um golpe assim é sofisticado demais – comprar bilhete premiado é bem mais sutil.

FUGITIVO
EM 1808, o Príncipe Regente de Portugal, D. João, partiu para o Brasil com toda a família real, a bordo de 30 navios com 12 mil pessoas. Em 1915, a rainha Maria I morreu e D. João tornou-se rei, com o título de D. João VI.
A família real ficou no Brasil 13 anos (1808/21). Com a pressão de Portugal, voltou e deixou no Brasil o príncipe regente, D. Pedro I, seu filho.
Na sua estada no Brasil D. João VI “vendeu” os seguintes títulos de nobreza: 28 de marquês, 8 de conde, 16 de visconde, 21 de barão e mais 4 mil de cavaleiro. Quem tinha dinheiro tornava-se nobre. Os traficantes de escravos eram todos nobres. Até uma piada surgiu disso: Em Portugal, para ser conde precisava de 500 anos. No Brasil, 500 contos.
D. João VI, durante o tempo no Brasil, entrava no mar dentro de uma cabine de madeira, sem fundo, que limitava as ondas à altura do seu joelho. Nessas ocasiões ele usava trajes de gala, manto, calção e lenço no pescoço. O rei jamais tomou um banho no Brasil!

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