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CLEROCRACIA
Durante os 322 anos de colonização, o Brasil teve dois colonizadores, Portugal e o Clero. Nos 67 anos de monarquia, dois imperadores governaram o país com a atuação sempre presente do Clero. Veio a república com alternância de presidentes e mudanças no Congresso, mesmo com o Estado laico, o Clero participou de todos os momentos, mesmo nas duas ditaduras que surgiram pelo caminho. O Brasil começou praticamente como um autêntico Estado Papal, via Portugal, como o foram todas as colônias lusas. Sem a benção do Catolicismo, Portugal não teria conseguido manter seu colonialismo, cujo alicerce era a escravidão, que a Igreja tolerava e até participava do sistema que criou a maior desigualdade social na Terra em toda a história humana.
Atualmente na república laica o catolicismo tem forte influência no Congresso dividindo seu poder com outras religiões, principalmente a evangélica. Sem o apoio religioso praticamente nada é aprovado no nosso parlamento. Historicamente todos os presidentes da república assumiram sua religiosidade no cargo, a maioria católicos aprovados pelo povo. Na ditadura 64/85 um presidente, Ernesto Geisel, era pastor presbiteriano; porém, participava de solenidades católicas normalmente sem, é claro, participar dos rituais. Era um ouvinte por força do cargo.
O Brasil não é um Estado laico de fato e também não é teocrático, o povo elegeu Deus como brasileiro.

TROVÃO
A expressão ofensiva “raios que o partam” é portuguesa; porém, nunca foi usada em Portugal, os lusos a inventaram depois que chegaram no Brasil, desde Cabral. Ficaram assustados com tanto raio acontecendo em nossas terras, mesmo sem estudos sobre o fenômeno, perceberam que havia mais raio do que na terrinha.
Mais do que força de expressão os raios partiam mesmo muita gente. Com praga ou sem praga. O raio é sentença de morte natural mais justa da Terra, ele não escolhe vítima é democrático.

NORDESTE
Os nordestinos idolatram três personagens, cada qual pela sua peculiaridade, Lampião, Padre Cícero e Cego Aderaldo. O trio é mais popular até que muitos santos tradicionais, como São João, Santo Antônio e São Pedro.
O Padim Ciço dispensa apresentação. Lampião também. No sul o menos conhecido é Cego Aderaldo. Ele era cantador, apresentador de cinema e o maior divulgador da cultura nordestina. O povo assistia aos filmes apresentados nas praças por ele, mais para ouvir a narração dele do que para ver as imagens com som original.
Quando estavas perto, Lampião fazia questão de ver os filmes. Certa vez, quando passava na tela um filme sobre Jesus Cristo, apresentado por Aderaldo, ao ver o que os romanos faziam com Jesus, Lampião sacou o revolver e atirou na tela para matar os soldados, revoltado com tanta crueldade.
O Cego Aderaldo nasceu com a visão normal, ficou cego com 20 anos.

HERÓI
Para muitos, Thomas Jefferson, um dos autores da Declaração da Independência dos EUA, em 1776, foi o maior estadista da história mundial. (A coluna prefere Moisés). Notem que Jefferson é um sobrenome familiar, o nome era Thomas. No Brasil, não se sabe porque, existem milhares de pessoas com o nome de Jefferson.
Ele foi o 4º presidente dos EUA. Washington, John Addans e James Madison, os três antes dele, fizeram de tudo para que Jefferson fosse o primeiro, ele não aceitou, ficou com medo da reação do povo, porque sua vida era contraditória aos princípios pregados na Constituição republicana.
Jefferson era fazendeiro dono de 150 escravos. Entre eles 8 com idade de cinco a 17 anos, dois meninos e seis meninas, filhos da sua mucama (Empregada escrava doméstica). O pai era ele mesmo, Jefferson, amásio da escrava. Ele era solteiro, assumiu a paternidade; porém, não concedeu-lhes a liberdade.
Os ingleses, inimigos naturais dos novos cidadãos, diziam que Jefferson tinha outros filhos com outras escravas, para não assumir, os teria vendido.

ANTI-HERÓI
Na eleição de Thomas Jefferson aconteceu algo que nunca mais houve na história da república norte-americana, um empate. Na época (1808) o presidente era eleito pelo colégio eleitoral. Ele e seu adversário, Aaron Burr, tiveram 73 votos. O desempate seria na Câmara dos deputados. Foram necessárias 35 votações para se chegar a um vencedor. Antes, quando se chegou à trigésima quarta votação, descobriram que Jefferson votou em Burr e este votou em Jefferson. Até que na trigésima quinta votação, o deputado Willian Claiborne, que até então teria votado em branco, decidiu-se por Jefferson.

ÍNDICE
Quando Jefferson foi eleito nos EUA, o país tinha 70% de alfabetizados. Foi no ano de 1808, data em que D. João VI chegou no Brasil, que tinha apenas 2% de alfabetizados e a Inglaterra tinha 55%. As 12 colônias que se tornariam os EUA eram colonizadas pela Inglaterra, permitia a circulação de jornais e revistas nas escolas e também a impressão de livros. No Brasil não havia escola, livros e jornais eram proibidos e apenas quando D. João chegou é que o país teve uma impressora de jornais e revistas. Tanto nos EUA, como na Inglaterra e no Brasil, o índice de alfabetização era restrito à população adulta masculina.
A primeira faculdade do Brasil foi a Escola de Medicina em Salvador. Foi fundada por D. João VI, no ano de 1809. Naquele ano havia na América Latina 23 faculdades. Metade eram universidades. Por tabela, pode-se dizer que o Brasil passou a existir para o mundo e para os brasileiros, graças a Napoleão Bonaparte.

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