Ócios & Negócios

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CALENDAS
O calendário nacional está recheado de datas comerciais, tipo dia das mães. Todas se utilizam de um caráter sentimental e social, com o único objetivo de vender e comprar, com o Estado recebendo sua parte na forma de impostos dessas transações.
Como a sociedade brasileira tem como base a família, as datas que envolvem sentimentos familiares são nada mais do que ações hipócritas.
Todas as mães exercem sua condição em tempo integral, nenhuma delas é mãe de ocasião ou objeto de publicidade midiática. Cada filho tem um sentimento singular pela mãe, o comércio não tem o direito de intervir determinando por convencimento publicitário em padronizar essa relação, em forma de presente material com apelo sentimental.
O maior presente que um filho pode dar à sua mãe e ela espera receber é a presença, se não física, qualquer outra possível, todos os dias, horas ou momentos. As peças publicitárias, idiotizadas pelo sistema consumista, encontram nos filhos, leia-se consumidor, vítimas em potencial divididos em dois grupos, o primeiro é o filho que ostenta sentimento pela mãe, presenteando-a com produtos supérfluos, adquiridos muitas vezes com um ganho desonesto; o segundo é o filho que não tem posse nenhuma, porque vive na extrema pobreza não podendo comprar no mercado um presente naquele dia e – pasmem – muitos desses filhos sobrevivem com parte da aposentadoria da homenageada, para eles os dia das mães é a data do recebimento do benefício mensal.
Quando a citação é mãe, nas entrelinhas pode-se ler todas as outras datas semelhantes. O Brasil não suporta outras hipocrisias além daquelas governamentais, das políticas, das oligarquias, e para completar, das religiosas. Aqueles que interpretam o texto como genérico, que o façam com as mesmas palavras, com uma avaliação individual. Não basta existir como humano, tem que parecer sê-lo!

DOCTOR
A medicina (não se lê médico especificamente) atua como um mercado qualquer, cada vez mais as “máquinas” de exames determinam o tratamento que deve ser ministrado ao doente, que genericamente é o paciente. As máquinas empregadas na medicina são de extrema tecnologia, seus preços variam de cem mil reais até centenas de milhões. Sem elas os médicos se sentem amputados, porque mesmo com tudo o que aprenderam com a ciência médica e com a larga experiência nos consultórios e nas salas cirúrgicas, têm o diagnóstico posto à prova, que foram produzidas de uma forma protocolar. Enfim, a máquina emite o resultado: é câncer – trata-se assim e assado. Que fique a tecnologia, basta não comprometer o médico!

GENOCÍDIO
Muitos de nós criticamos os EUA e até os condenados, pelo que fizeram no sistema chamado de pioneirismo na fundação do país. Entre um massacre e outro dos nativos, à base de metralhadora, os soldados deixavam perto as aldeias cobertores contaminados depois de usados nos hospitais com varíola, para que os peles-vermelhas usassem como abrigo do frio. Morriam às pencas.
Isso aconteceu no Brasil, com os bandeirantes e depois deles. Logo ali, perto de Bauru, algo parecido se fez com a tribo Caicangue. Dias atrás – em 1909.

NIPO
Os primeiros povos a habitar a principal ilha do arquipélago do Japão, cujo nome original era Cipango, temiam uma imigração em massa dos vizinhos, cujas ilhas tinham menor capacidade à existência humana e suas necessidades. O povo de Cipango se protegia com o que tinham, soldados, armas e outras defesas convencionais. Uma defesa “sui generis” foi o idioma. A língua que hoje é chamada de idioma japonês era praticamente impossível de ser falada e escrita, o que tirava o incentivo dos possíveis invasores, mesmo os que queriam apenas a paz.
Na segunda guerra, quando os japoneses aprisionaram soldados dos EUA em algumas ilhas do Pacífico, o exército nipônico proibiu os soldados que faziam a guarda de falarem japonês na frente dos americanos presos. Eles criaram um código para se comunicarem. Meu! Coitado dos soldados ianques, se aprender japonês era difícil, imaginem aprender um código derivado do idioma.

PLATAFORMA
Não se fazem mais cornos como antigamente, quando a vítima do chifre desafiava o Ricardão para um duelo, ou partia para a vingança de outra forma. A internete criou o chifrudo virtual. Um caso real conta tudo. Quando um famoso cantor publicou que havia no passado namorado a atual de um também famoso na bola, ele não gostou e foi para a vingança: não seguirá mais o Ricardão na rede. Justa vingança!

RÓTULO
Quando fiz parte da diretoria da “Associação” para incentivar a divulgação do nome da cidade, fizemos uma reunião e convidamos pessoas se outras áreas, fora o comércio. Um dos convidados foi do setor rural. Na época, o mamão ainda era um produto de ponta na agricultura de Monte Alto, conhecido em todo o Estado.
Todos falaram e deram sugestões; na minha vez, propus que o nosso mamão poderia ser identificado fruta por fruta com o nome da cidade e do produtor. Foi quando o tal produtor rural pediu para falar. Ele disse que era coisa de maluco etiquetar fruta por fruta, que eu desconhecia quantas frutas eram colhidas por dia na roça do município. Voltei a falar e encerrei a questão dizendo: realmente eu não sei, talvez seja um pouquinho a menos do que a Argentina produz de maça e cola na fruta o nome do produtor e do país.

FRASE
“Uma mentira repetida à exaustão passa a ser uma verdade”. (Joseph Goellbes, ministro da propaganda do nazismo).

Registrando

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