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POLI BRASIL
Não se nega que o Brasil é um país. O que ninguém sabe se é um Estado parlamentarista ou presidencialista ou ambas disputando o poder de uma república sem identidade política. A palavra brasileira de ordem é boicote, própria da disputa entre os poderes. O Congresso Nacional se diz soberano, quando é refém como entidade republicana, dos seus próprios membros, que agem como os cargos fossem vitalícios ou hereditários. A presidência da república também prega uma falsa soberania porque seu titular se curva ao Congresso, no clássico modelo beija-mão, das monarquias. E surge em nossos dias, o até então discretíssimo Poder Judiciário, que ultrapassou o limite de julgar pelos autos, para expor um baú de opiniões ao público que também se colocou no direito de julgar os que julgam. O STF foi exemplo!
Os três poderes independentes e harmônicos, passaram a ser divergentes e hegemônicos. Isso levou a democracia, que sempre foi uma suposição política no Brasil, a se tornar uma abstração. O próprio sistema democrático, que se fosse adotado no país seria uma farsa, porque seguiria o modelo grego, a que chamam de berço da democracia, nunca andou com as próprias pernas. A democracia grega não permitia o voto feminino, o voto dos imigrantes ainda que reconhecidos pelo Estado como habitante do bem (eram os homens-bons), o voto do escravo e dos menores de 25 anos.
Existe até uma piadinha sobre a democracia grega, que é uma conversa entre dois filósofos, em Atenas. Um diz que o ideal para o país seria a democracia plena, onde todos seriam totalmente iguais em tudo. Ao que outro responde: “aí não teríamos escravos e quem trabalharia para nós?”. (Piada ou não, esse era o pensamento da gloriosa Grécia).

COLHEITA
Desde que a humanidade dominou a agricultura e não precisou ser nômade para procurar alimento fora do seu território, que as colheitas eram comemoradas com festas e confraternizações entre povos diferentes, até guerras eram suspensas para a (come)moração e (bebe)ração.
Outro fator que se perpetuou nessas datas foi a eleição de uma rainha (Por que não um rei?). A figura feminina representava a fertilidade e a fartura da colheita e, subjetivamente, a rainha da festa incentivava a procriação, não pela sublimação da maternidade proletária (os termos eram outros), mas para suprir a falta de mão de obra rural.

SENZALA
No oportunismo da “Abolição” que foi um ato político e não do humanismo, devemos lembrar que além do saque, a descoberta que D. Pedro II e seu genro, Conde Eu, fizeram com o Banco do Brasil depois da Lei Áurea, faliu o banco, cujos empréstimos tinham como garantias o “estoque” de negros dos fazendeiros, que uma vez livres, não podiam mais ser confiscados e irem a leilão. Enfim, os negros escravos tinham valor, e livres, eram inúteis para o mercado.
Rui Barbosa destruiu as chamadas “notas fiscais” arquivadas no Tesouro Nacional para que os ex-donos de escravos não reivindicassem cópias para pedir indenização aos governos republicanos e que o Banco do Brasil fizesse o mesmo.

ANOS CINZAS
Vários nomes foram dados ao tempo da ditadura 1964/1985. A esquerda militante fazia questão de salientar a crueldade daqueles presidentes militares, que apenas ocupavam a cadeira do cargo, pouco mandavam, e menos ainda governavam. Seguiam orientação de civis, nomeados ministros de Estado e devido à larga experiência política, ministravam aulas de poder aos seus chefes. Também mandavam no cargo o governo americano. Quem não lembra das manifestações de rua onde se liam cartazes: Chega de intermediários, Gordon Lincoln para presidente. (Era o embaixador dos EUA no Brasil, que vivia no palácio com os presidentes).
Assim que “militada” abandonou o poder, a Folha de São Paulo publicou um editorial perguntando se aconteceu uma ditadura ou uma ditabranda? Foi um festival de protesto. O editorial se baseou nas ditaduras argentinas, chilenas, uruguaias, cubanas e paraguaias que mataram milhares de oponentes, inclusive com o caso que se tornou lendário, que era jogar dissidentes em alto mar de aviões com os pés e mãos amarrados. O Brasil também cometeu crimes políticos, porém, comparados, foram menos, com a crueldade até maior.

ANOS NEGROS
Nessa ditadura até laudos eram falsificados. O sujeito morria por espancamento e na necrópsia aparecia pneumonia. Um chefe do IML paulista, Sr. Harry, era duramente criticado por isso, nas mãos dele, não havia morte violenta, sempre era em razão de doenças. Os militares gostavam dessa prática.
O chefe do IML, além da sua tarefa normal, elaborou uma tabela para saber o sexo do futuro bebê (na época não havia ultrassonografia). Era uma combinação do mês da gravidez, idade da mãe e outros números. Tive acesso a uma cópia. Era de fato curiosa. O índice de acerto era de 50%. (Usei por muito tempo a tabelinha do médico).

GUERRA
No Brasil não existe guerra civil/militar. Há uma guerra sem tréguas moral. Os lados são: governo x povo. Patrões x Empregados. Homem x Mulher. Negro x Branco. Militar x Civil. Homossexual x Heterossexual e Livro x Leitor.

LITER
No clássico de Mary Shalley Frankenstein, o título é o nome do médico Dr. Victor Frankenstein. O nome do monstro, descoberto numa recente pesquisa nos originais da obra, é Adam.

TV
Em 1967, no auge da Globo, a apresentadora Edna Savaget, a maior audiência da época, demitiu-se no ar. Depois disso, a emissora passou a ter pavor se programa ao vivo.

Registrando

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