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CÁTEDRA
Derivada do francês tardio “univercité” a palavra universidade (Cidade do universo) deu nome no século VIII à primeira instituição de ensino em Paris. Até então, quem desejasse fundar um estabelecimento educacional poderia fazê-lo cobrando dos alunos o preço das aulas e da conclusão do curso. A Universidade de Paris ministrava como curso principal a Teologia. Outras matérias começaram a fazer parte do ensino da instituição, eram os cursos facultativos (Faculdade) que os alunos escolhiam entre os disponíveis, direito, medicina e artes. A religião católica dominava as universidades, que surgiram em toda a Europa, liderada pela França. Todos eram livres para fundar universidades, desde que tivessem a autorização episcopal (Licentia docendi) e cobrar pelas aulas o que quisessem.
Durante séculos não havia universidade pública ou grátis na Europa, isso, porém, não impedia os pobres de ingressarem nos cursos, porque recebiam bolsas de estudo de padrinhos, desde que comprovassem que sabiam mais do que a média, em pelo menos alguma matéria, se fosse em teologia, o Papa era o padrinho durante os oito anos do curso. Em artes, os destaques sempre encontravam algum mecenas (a palavra ainda não existia e nem o próprio Mecenas em pessoa), era um patrono, muitas vezes anônimo, devido interesse de ordem pessoal, não raro sexual, entre padrinho e afilhado.
A colação de grau, tal como hoje a conhecemos, surgiu com as universidades árabes, no século XVI. O costume foi adotado por todas as outras de todos os continentes. O calouro era chamado de “bejaune” (jovem ignorante e tolo), nos primeiros dias de aula eram castigados (o atual trote) com trabalhos comunitários, visitando famílias pobres da periferia, realizando tarefas caseiras, como limpar a casa e cuidar de animais domésticos, era uma espécie de batismo, principalmente dos alunos nobres, que não tinham ideia de como viviam os habitantes plebeus.
As universidades em geral aceitavam matrículas de quem não podia pagar, depois da comprovação que sabiam o que estudariam, se comprometendo a ressarcir a instituição depois de formados e também, quando membros da família (pai, irmão, tio) realizavam serviços sem receber, para a universidade. Exemplo: o pai de um aluno que fosse pedreiro poderia pagar o estudo do filho construindo para o campus sem receber.

DISQUE DISQUE
Não adianta xingar e esbravejar quando seu telefone fixo ou celular toca e ao atender desligam. (na real não desligam, é singular desliga). Não se trata de uma pessoa que liga, é um “homem mecânico” conhecido como Robot. O Sr. Roboto, como disse uma senhora outro dia, é programado para realizar mais de mil ligações simultâneas, para todos os números de um determinado prefixo. Uma empresa que detém o sistema “vende” o espaço para quem tem interesse em publicidade ou venda direta, até mesmo mensagens de cunho religioso, teológico e filosófico. Todas as ligações evidentemente não podem ser atendidas de uma vez, então, as primeiras atendidas ficam com o “mico” e ouvem o que não querem. As demais arcam com a ligação desligada no ouvido. Muitas vezes largam o que estão fazendo de útil ou importante para atender. Se não atender, no sexto toque desliga!

ROBOTA
Em 1921, o teatrólogo chekco, Karel Capek, montou uma peça com o nome de RUR. (Rossun’s Universal Robots), na qual uma fábrica de homens mecânicos, chamados de Robot, derivada da palavra tecka robota, cujo significado é trabalho no idioma tecko (Tcheco).
Na história, uma fábrica de robots cria uma linha de montagem dos tais homens mecânicos, que se revoltam contra a empresa, tentando destruí-la, obrigando a fábrica a suspender a produção permitindo que os humanos fujam dos robots.
A peça foi um sucesso e o nome robot permaneceu até hoje no sistema de automação da produção industrial.
Existe um movimento chamado vamos acabar com os robots, cujo objetivo é eliminar a robotização da indústria, que coloca em risco o emprego humano. Estima-se que sem os robots não haveria um desemprego no mundo, claro, com a volta dos proletários tradicionais às linhas de montagem.

CARDÁPIO
No século XVI o aventureiro francês, Hans Standen, chegou às praias de São Vicente, dominadas pelos Tupinambás, dizendo que era uma vítima de naufrágio. Como não sabia que os nativos eram inimigos dos portugueses, disse que era português, foi o bastante para ser levado à aldeia mais próxima para ser cozido ou assado no próximo almoço da tribo. Quando percebeu que se livrando da identidade lusa, seria livre de virar comida, alegou ser francês. Não resolveu o problema, uma vez preso para a mesa não seria destinado à outra coisa. Standen deu outro furo ao chorar para não ir à churrasqueira, os Tupinambás comiam apenas os inimigos corajosos, os covardes seriam condenados à escravidão. Apenas adiou seu destino com os nativos obrigando-o a comer até empanturrar para engordar e ficar mais saboroso, eles não tinham diabetes.
Standen teve sorte quando apareceu na tribo um marujo francês que comprovou de onde ele era e afirmou para salvar o conterrâneo, que estavam diante de um covarde de categoria, sendo um fugitivo da pena de morte em Paris. Os índios acreditaram e fizeram dele um escravo, até que Hans fugiu com um grupo de lusos.
Ele escreveu um livro contando o fato, dele foi tirada a história, obviamente ele não contou tudo.

VERBETE
A palavra marido identifica o macho que casa com a fêmea da espécie. Ele, como uma manifestação clara de posse, a chama de minha mulher. Ela como sinal de aceitação da posse e domínio dele, o chama de marido. Sabem por quê? Marido é uma palavra celta, que os vikings usavam para a identificação de um dono de escravo.

Registrando

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