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BANDEIRA
A opinião pública nacional cultua uma falsa esperança sobre o país, acreditando que o Brasil ainda será de primeiro mundo, no parâmetro capitalista. A cada troca de governo os esperançosos respiram otimismo, como se o Brasil dependesse de otimismo e pessimismo para o sucesso ou o fracasso. Nem a política milenar romana do pão e circo se aplica mais ao Brasil. Se ela bastasse, o povo seria feliz com a informação que recebe pelos meios de comunicação dando conta que o país é o maior produtor de grãos do mundo, portanto, o pão estaria garantido. Embora a informação pode ser real, o nosso pão é totalmente exportado aos países de primeiro mundo, China inclusa. Quanto ao circo, seria o bastante realizar um carnaval durante o ano todo em tempo integral. Alguém já viu sambista desanimado ou pessimista nas passarelas do samba?
A maioria dos brasileiros não sabe que o país tem uma dívida pública de cerca de QUATRO TRILHÕES e duzentos bilhões de reais. Claro que a dívida é impagável, no entanto, ela faz do Brasil refém do capitalismo internacional tutelado pelas grandes potências econômicas do mundo. O país é refém porque precisa pagar os “serviços da dívida” (frase existencialista para juros e comissões) ano a ano, priorizando o pagamento sobre nossos investimentos internos. Antes da educação, da saúde, da segurança e da habitação – viva o juro de cada dia!
Se algum radical de esquerda tiver a ideia de calote na dívida, convém esquecer, porque se o Brasil tivesse a coragem de fazer isso, iria à falência com o confisco das nossas exportações pelos credores, além de sermos boicotados pelo sistema internacional de produção, ou seja, o país ficaria isolado definitivamente do mundo, teria que se submeter a algum aliado de última hora. A China, por exemplo. Os otimistas opinariam: “temos os aliados, os EUA”. Eles usariam o Brasil como base nuclear até a dívida ser quitada – Isto é – na eternidade!
Como nenhum brasileiro, fora dos governos que assumiram a dívida pública, assinou qualquer comprovante de empréstimo, o saldo devedor não é do Estado.

CIRCO
O velho circo romano que o povo idolatra era a arena dos gladiadores, onde a morte era comum, não existe mais no Brasil, ou melhor, nunca ouve. Nosso circo é outro, chama-se futebol, o próprio esporte ou histórias sobre ele.
Uma curiosidade aconteceu em 1958, na Suécia, quando a seleção brasileira de futebol da CBD atual CBF (não se confunde com o país Brasil) se consagrou campeã do mundo (Mundo do futebol, não da Terra), todos os jogadores comemoravam no vestiário, menos Garrincha, que estava cabisbaixo em um canto. Quando Pelé perguntou o que ele tinha, o Mané respondeu: “isso não é campeonato, nem segundo turno tem”.

PROVÉRBIO
Quase centenário, ouvi-o tantas vezes jamais consegui entendê-lo de vez, nem como uma simples rima, o que não existe. Falo do velho: por fora bela viola, por dentro pão bolorento. (não há sentido na comparação entre viola nova e pão velho). Um com o mesmo sentido é o: como chuchu e arrota peru!

ROJÓDROMO
Chegamos às festas juninas ou joaninas, que misturam religião com paganismo. São as comemorações de três santos católicos, Santo Antônio, São João e São Pedro, nessa ordem. Seculares, a cada ano se repetem com os mesmos rituais católicos e os mesmos hábitos culturais, comida, bebida, fogueira, dança, música e uma mentalidade idiota, a prática de fogos e bombas como homenagem aos santos. Também meio que disfarçado é servido álcool, leia-se quentão. Em alguns locais, cachaça pura.
Rojão ou sem rojão é creditado ao bom senso de cada um e cada qual com sua noção de perigo, não há lei que tenha o poder de impedir a prática “in loco”.

CASAMENTEIRO
Entre os santos juninos, o mais badalado e folclórico é Santo Antonio. Atenção, o Santo Antônio tem dois nomes, o de Lisboa e o de Pádua. No início ele vivia em Lisboa, depois foi para Pádua, uma cidade italiana perto de Assis, na qual vivia o conterrâneo do português Antonio, o italiano Francisco. Os dois se visitavam para orar e praticar caridade. A veste de Santo Antonio era o hábito do mosteiro onde vivia, todos vestiam igual, como Antonio era o mais conhecido diziam que ele tinha o dom da ubiquidade (estar em dois lugares ao mesmo tempo).
Lendas existem sobre Santo Antonio ser o patrono do casamento. Era real, porém, ele promovia casamentos de donzelas até a data limite, porque depois da idade elas não podiam se casar e passavam a ser escravizadas sexualmente, até pelas famílias. Em Pádua, um prefeito perverso exercia o poder com crueldade e para as moças não casarem cobrava uma taxa alta na data da cerimônia pública. Entrava no caso o Santo Antonio, que pedia ajuda às famílias abastadas evitando que as moças ficassem solteiras e se tornassem escravas. Uma vez casadas, estavam livres.

FESTIVAL
Faz 50 anos que aconteceu o maior festival de música no mundo. Foi numa fazenda no interior da Flórida. A ideia foi de dois rapazes de 18 anos, que a princípio, alugaram uma fazenda do avô de um deles. Na data marcada esperavam 50 mil pessoas. Compareceram 350 mil, como se brotassem do solo. O dono de uma fazenda vizinha permitiu (tinha alternativa?) que eles acampassem na propriedade. Chovia muito, não tinha abrigo, não tinha comida, água e banheiro. Com tudo isso o festival foi um sucesso, não houve brigas e ninguém morreu. (um filme foi lançado nos EUA contando a história). O festival ficou conhecido como de rock, sexo e drogas.
(Foi com o Woodstock – esse foi o nome, que a guerra do Vietnã chegou ao fim antes do previsto). O convite para o festival foi por rádio e TV. Imaginemos se existisse a internete!

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