A escola é um templo onde se ensina para a vida. É o lugar onde se constroem os sonhos. É um refúgio. O exemplo é primordial. Este que deve partir através dos responsáveis pela escola. Corpo docente, funcionários e direção devem saber se portar perante aqueles que estão em pleno desenvolvimento da personalidade social e cognitiva. Entretanto, nestes templos educacionais, infelizmente, não é sempre o que se vê. Não é o que se sente. Professores devem respeitar os professores; diretores devem respeitar professores e funcionários; professores e diretores devem respeitar os funcionários. Mesmo que a família não dá o suporte, não podemos piorar a situação dentro na escola. É preciso praticar a empatia, a união, o trabalho em conjunto. A escola é democrática, mas a antidemocracia, às vezes, sobressai-se.
O que vemos são imposições, falta de diálogo e falta de educação. Como falar sobre o assunto se dentro da escola há pessoas que não a praticam entre os próprios colegas de trabalho? Não podemos exigi-la se não a praticamos. Não podemos exigir respeito do aluno se não respeitamos o profissional que divide as mesmas responsabilidades que as nossas. A escola, assim como família, é um espelho. E dependendo da imagem que refletimos reverbera naqueles que dividem o mesmo espaço. É preciso banir o ego, o individualismo e o tom competitivo entre o corpo docente. É preciso salientar que direção e coordenação não imponham, mas sim sugiram formas de avaliação e métodos pedagógicos. É preciso saber que a interdisciplinaridade é o futuro e se não o abraçarmos nada evoluirá. O respeito é mútuo e a importância de praticá-lo é o primeiro saber que precisamos para que se desenvolva a nossa relação profissional e pessoal.
Isto não significa que devemos ter uma boa relação com aqueles que não querem se bem relacionar. Mas o respeito é crucial. O bom comportamento e a boa relação, implicitamente, refletem no comportamento dos nossos alunos, porque as boas energias são cativantes e vibrantes. O nosso papel não é fazer com que a negatividade familiar se fortaleça. Pelo contrário, precisamos derrubá-la. Para que isso aconteça, a escola deve espalhar as boas energias. Delas, tem-se como consequência o prazer de exercer o que nascemos para fazer: educar e ensinar.
