Um frio congelante
Como pertencente a quem tem
O direito de amar perdidamente
Sem corriqueiras palavras
Apenas demoradas conversas
De como seria o mundo
Se o fim jamais precisasse chegar
Tantos vestidos e tantos sapatos
Mas nenhum motivo que marque tal solado
A não ser os olhos da lua
Que continuamente foram capazes
De roubar meu coração
Apenas um minuto
Até que o mundo acabe
Apenas um minuto
Até que o mundo se colapse
Uma colisão de almas
Que jamais veriam o céu
Caso já não existisse tal véu
Uma correria alada
Feita de papel recortado e amassado
O brilho dos olhos da lua de encontro
Como alguém que marca e simplesmente sabe
O exato lugar e como alcançar tal conto longo.