Para um(a) aluno(a) dislexo(a)

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Querido aluno(a), sei o quanto é difícil compreender o mundo da leitura e da escrita. Sei o quanto as palavras te incomodam na escola e o quanto seus amigos riem de você. Entenda que isso não é o fim do mundo. Quero te contar uma breve história que te encherá de esperança.
Havia um menino que tinha muita dificuldade em aprender. Seus professores não tinham paciência e achavam que a escola não era o lugar dele. Com tanta dificuldade apresentada, reprovou no segundo ano. Mudou-se de escola e encontrou nela uma professora incrível que fez o trabalho com louvores. Conseguiu chegar ao quarto ano aos trancos e barrancos. No meio deste caminho, certa professora disse à mãe dele que ele deveria frequentar uma escola para pessoas especiais. Nenhuma mãe gostaria de ouvir esses dizeres. É obvio que ela não acatou os conselhos daquela professora. Seguiu firme no seu propósito e o colocou em outra escola. Lá ele reprovou novamente. Com muita vergonha da sua reprovação, ele rasgou o boletim na parte em que estava escrito em vermelho “REPROVADO”. Chegou à casa e disse à mãe que havia passado de ano. No ano seguinte, ele não entrou na série em que havia reprovado. Foi direto para a 5° série. Obviamente que, tempos depois, a mãe ficou sabendo das inverdades ditas por ele. Foi uma tremenda decepção. Nenhuma criança deve mentir. Porém, ele já estava cansado de ver o sucesso dos amigos, das notas boas que a classe tirava, da felicidade de um boletim tudo azul. Ele também queria aquilo, entretanto a sua dislexia não permitiu.
Este menino cresceu. Sabia que tinha que lutar contra as suas dificuldades para se inserir no mundo. Apegou-se à leitura, mesmo, às vezes, não compreendo o que lia. Foi o primeiro da família a fazer um curso superior. Com o tempo, surgiu a necessidade de escrever. Tornou-se professor e pouco tempo depois, escritor. Publicou vários livros e ganhou vários prêmios com suas poesias e seus contos publicados. A dislexia ficou para trás. A mãe dele se foi, porém conseguiu ver os grandes feitos do menino. Ela estava certa: ele era incrível.
Toda vez que eu encontro um aluno com dificuldades eu me lembro dessa história. Sabe por quê? É a minha história. Eu sou o menino. Sempre que eu me deparo com algum aluno com dificuldades de aprendizagem, eu me vejo. Sou eu quem está ali perdido nas palavras e na compreensão da leitura. É por isso que eu fico do lado. Eu protejo para me proteger. Da mesma forma que tive professores que me enxergaram, eu enxergo você, querido aluno(a). Estamos juntos, lado a lado. Eu sou você de ontem e você poderá ser eu – ou até melhor – amanhã. É isso.

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