Por que não temos tempo suficiente?

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Não há quem não tenha reclamado da falta de tempo ao menos uma vez, não é? E também não há quem já não tenha percebido e se questionado a velocidade com que a vida está passando. Quem tem filhos, então, sente isto todos os dias.

Temos cada vez mais compromissos e precisamos cada vez de mais coisas. As horas passam rápido demais e parecem faltar algumas para que possamos completar todas as tarefas para as quais nos programamos.

A quantidade – e a velocidade – das informações a que temos acesso é enorme. E a conectividade que não cessa só piora tudo. Não paramos, não desconectamos, não descansamos porque mesmo quando podemos fazer isto estamos deslizando o dedo pelas telas e consumindo alguma coisa. E isto cansa a mente, principalmente.

Para “ganhar” tempo encurtamos nosso horário de almoço e alguns já não conseguem mais fazê-lo. Para ganhar tempo trabalhamos até mais tarde e ao chegar em casa não há mais tempo nem disposição para ler um livro, jantar com a família, assistir a um bom filme ou dar atenção aos filhos.

Quantas vezes você já usou o horário livre em casa para adiantar alguma coisa do trabalho ou fazer algo que ficou para trás?

E nesta louca corrida para fazer cada vez mais vivemos cada vez menos. Deixamos de encontrar os amigos, de ver os filhos crescerem, de encontrar familiares e, no final das contas, nem mesmo nós sabemos aonde foi parar o nosso tempo.

As crianças possuem atividades e agendas lotadas equiparadas a de muitos adultos. Para muitos adultos brincar é perda de tempo, horário que deveria ser utilizado para adquirir mais conhecimento, se tornar mais esperto, mais competitivo, pois o mundo lá fora os espera.

E assim ensinamos aos nossos filhos, com nossos próprios exemplos, o que consideramos prioridade.

Vivemos hoje para construir o amanhã e quando o amanhã chega já não parece tão bom quanto parecia ontem. Juntamos dinheiro para comprar algo que almejamos e quando compramos já não temos tempo nem disposição para usufruir o bem adquirido.

Pedimos tanto por um final de ano para no começo do ano seguinte não ver a hora que ele termine. Esperamos pelos feriados e finais de semana e, quando eles chegam, torcemos para chegar o próximo. Para quê estamos vivendo?

E junto com tudo isto vamos deixando de lado o respeito ao outro, o convívio social saudável e compartilhado, a paciência e a tolerância para lidar com as diferenças e aceitar o que nos frustra ou o que não é igual ao que gostaríamos.

E porque não há tempo também não há qualidade de vida. E, se não há qualidade de vida, qual a razão para tanta correria?

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