Porque estamos tão cansados?

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É fato que os finais de ano são mesmo mais cansativos. Conforme nos aproximamos do encerramento de ciclos e fases, é natural que a expectativa do que se encerra e o que virá aumente.

É como se esperássemos, por um passe de mágica, que tudo pudesse ser melhor ou diferente. Na verdade, a esperança é o que nos move. Porque, sem ela, não há nem forças nem ânimo para continuar.

Nascemos, crescemos e vivemos através da marcação do tempo. Horas, dias, meses e anos. E, dentro deste período, por fases: trabalho, descanso, férias, datas comemorativas.

Porém, nos últimos dois anos, fomos arrancados de tudo o que conhecíamos e obrigados a encarar algo totalmente novo e desconhecido.

Apesar da esperança de vivermos um próximo ano mais tranquilo, o medo de passar por tudo novamente nos acompanha. Ao mesmo tempo em que queremos o fim ficamos inseguros com o que nos espera.

E administrar tudo isto é muito, muito cansativo. Além de toda a rotina, do trabalho, da casa, dos filhos, dos relacionamentos sociais – que andam muito difíceis, mesmo – ainda estamos lidando com as consequências de uma pandemia ainda sem fim.

Queremos voltar ao normal, mas temos receio deste normal. Queremos descansar, mas, ficamos inseguros se vamos, realmente, poder. Encontraremos com nossas famílias com tranquilidade? Poderemos viajar sem medo?
E o que será das nossas crianças e jovens? Darão conta de continuar se desenvolvendo após um período de tantas perdas?

Mais do que o cansaço físico – que uma boa noite de sono e um final de semana de descanso, por exemplo, já pode ajudar – o cansaço mental não é tão facilmente revertido.

A mente que não para, a mente que se preocupa, a mente que anseia, trabalha o tempo todo, mesmo quando dormimos.

Então, sim, estamos mais cansados. Estamos, em alguns momentos, exaustos. E isto é perfeitamente compreensível. Pela época do ano e pelo combo vivido nos últimos tempos.

Precisamos buscar a melhor forma de administrar este cansaço e se recuperar, dentro do possível. Precisamos reconhecer em cada um de nós o que nos ajuda e o que atrapalha. O que nos cansa mais e o que nos descansa mais. E precisamos respeitar isto, também.

Não adianta saber o que nos faz mal se insistimos em continuar na situação. Não adianta reconhecer o que precisamos, se não fazemos o movimento em busca disto.

Desejo para você e para mim que a gente se permita, e consiga, descansar. Merecemos!

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