Porque precisamos de rotina? (nós e nossas crianças)

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A rotina pode ser um tédio. Pode ser chata. Você pode até reclamar de sua rotina, de fazer “todos os dias sempre tudo igual”, como canta Chico Buarque.
Mas, sem rotina é difícil viver com qualidade, ser produtivo – no bom sentido da palavra – e inclusive ter saúde: a física e a mental.
Do ponto de vista de nosso organismo, órgãos e sistemas funcionam a partir de uma programação. A rotina influencia diretamente no sono, na alimentação, no sistema digestivo, por exemplo, tanto dos adultos quanto das crianças.
Precisamos do ciclo circadiano, dia e noite, para que nosso corpo possa entender a hora que deve estar desperto e a hora que deve “desligar”. E o desligar não é somente dormir; desligar é necessário para reparar processos internos, secretar substâncias que somente são secretadas quando todo o resto está parado, ou seja, quando não estamos falando, andando, trabalhando.
A eficiência de nossa memória e do processo de aprendizagem depende, também, de uma boa noite de sono, no horário e na quantidade correta, porque os processos e informações apreendidas durante o dia são fixados à noite, principalmente, para as crianças e jovens em idade escolar.
Por isto, é tão importante que as crianças tenham rotina, que tenham horários estabelecidos e que se desconectem dos aparelhos eletrônicos antes de ir para a cama.
Quando temos uma rotina saudável nosso corpo e nossa mente entendem e sabem, antecipadamente, o que vai acontecer. E isto tem um impacto gigante para o funcionamento do nosso corpo e também para o controle do excesso de ansiedade, mal de nossos tempos!
Claro que a rotina pode e deve ser flexível de acordo com o período que vivemos, da fase que estamos passando, nas férias e finais de semana, por exemplo. E, claro, sair da rotina é necessário e muito bom, também! Mas, dentro das exceções e não da regra do cotidiano.
Quem não tem horário para nada, ou cumpre o mínimo possível, principalmente em se tratando do sono, da alimentação e do descanso mental, com certeza, terá outros sintomas físicos e emocionais.
Para as crianças a rotina é imprescindível e inegociável em vários aspectos: criança precisa, sim, ter horário para dormir, para acordar, para se alimentar, estudar e brincar!
Crianças precisam ser monitoradas pelos adultos em sua rotina porque ainda não tem a maturidade necessária para entender a importância e cumprir horários e tarefas.
Então, avalie e reveja sua rotina: ela é adequada para suas necessidades e para sua saúde? Você tem oferecido, mesmo que de forma adaptada, uma rotina saudável para sua criança?

 

Dra. Luciene Pugliesi Rebonato, Terapeuta Ocupacional, Especialista em Psicopedagogia Clínica, Formação em Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). Contato: 3242.3493 ou lurebonato@yahoo.com.br

 

 

 


 

A Bruxa Malvada

Em um reino distante havia duas bruxas: a Bruxa-fada, que era boa, e a Bruxa Má, que era malvada.
A Bruxa Má era muito, muito má. Ela gostava de transformar príncipes em sapo, trancar princesas em torres e várias outras coisas.
Mas a Bruxa-fada sempre a impedia, cruzando o céu com suas asas e enfeitiçando-a com sua varinha mágica.
Mas primeiro, me deixa descrevê-las para você entender melhor: a Bruxa-fada era boa, muito bonita, alta e elegante.
Ela tinha lindos cachos castanhos que dançavam em suas costas quando ela andava, suas asas eram grandes e brancas cheias de penas, seu vestido era um cor-de-rosa bem clarinho, igual a seus lindos saltos altos, seu batom tinha uma cor rosa deslumbrante, sua pele era lisa como seda e seus olhos eram verde esmeralda, sem contar a grande varinha cheia de fitas coloridas e glitter e sua coroa de ouro, encrustada de diamantes.
Já a Bruxa Má era malvada, feia, atrapalhada e baixinha.
Ela tinha os dentes tortos e irregulares saltados para frente, uma grande verruga na ponta do seu nariz torto e pontudo, sua pele era toda enrugada, ela tinha uma corcunda que aumentava cada vez mais; ela mancava, usava um chapéu amassado, um vestido preto rasgado nas pontas e chinelos meio comidos por um morcego; sem contar que sua barriga era tão grande que até um urso caberia ali dentro!
Ela também tinha uma vassoura torta, com pedaços da madeira faltando.
Certo dia, a Bruxa Má estava preparando uma poção para transformar o príncipe Brandon em sapo!
-Agora só falta o olho de aranha e a antena de barata – murmurou, indo em direção à prateleira cheia de ingredientes estranhos.
Ela colocou as coisas no caldeirão e continuou a mexer. Quando, com um rápido movimento, alguém escancarou a porta.
-Parada! – gritou a Bruxa-fada, entrando com tudo na casinha.
A Bruxa Má soltou uma risada fria e cruel:
-Hahahahahaaa! – disse – você nunca vai entender, Bruxa-fada que, por mais que você tente, nunca vai conseguir me deter?
-Na verdade, Bruxa Má, eu já consegui! – e, com um rápido movimento, a Bruxa-fada empurrou a Bruxa Má para dentro do caldeirão.
-Nãooo! – gritou, enquanto caia dentro do caldeirão.
Depois de alguns minutos, um sapo feio e verruguento pulou para fora do caldeirão.
E foi assim que a Bruxa-fada derrotou a Bruxa Má e salvou todo o reino!

 

Alice Rebonato Miranda, 9 anos.

 

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