Professor + desvalorização = redundância

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Notícia em última hora: Brasil é o país que menos valoriza professor! Isso soa como redundância, pois professor e desvalorização são a mesma coisa. Uma triste realidade confirmada com a pesquisa da “Varkey Foundation”. O Brasil passou de penúltimo para último lugar entre as 35 nações avaliadas. Convenhamos que esta má notícia não é novidade para ninguém, principalmente para aqueles que estão em sala de aula.
Há tempos que o sistema vem dando errado e que a educação não anda lá aquelas coisas (na verdade, nunca andou). Isso já é de praxe. Talvez, essa bombástica afirmação possa mudar algumas coisas em longo prazo. Possamos usá-la como argumento na hora de chamar a atenção, quando a sala não colaborar com a aula. Frases formadas como “Não é a toa que o Brasil ocupa a última posição em valorização do professor”. Quem sabe com esses argumentos nossos discentes não se sensibilizem com a realidade. Mas ai entra a figura da família. É muito provável que o dito soará negativamente lá fora. É só pensarmos na moral que o professor tem: nenhuma. Todas as ações negativas recaem sobre os seus ombros. Todas as suas lições de moral são palavras mal ditas (ou talvez malditas).
O que acontece é que o sistema rema contra a docência. Professor nunca será vítima, mas sempre o causador do problema. Em tempos de que nada pode, tudo pode quando se referir à figura do professor. Mas será esta a causa de todos os problemas? Claro que não. E os dias trabalhos fora do ambiente escolar; as provas corrigidas na madrugada, domingos e feriados perdidos… Ninguém vê. A sociedade vê o docente como “coitadinho”.
Quem faz esta visão errônea e negativa é a própria sociedade. Somos vistos como anti-heróis; somos os vilões em todos os seus aspectos. Pergunto novamente: mas é esta a causa do problema? Claro que não. “De acordo com o índice, os professores brasileiros têm uma carga horária semanal muito maior do que se pensa — 47,7 horas semanais, enquanto o brasileiro julga ser 39,2 horas no período.” Caro leitor, a aula nunca vem pronta para ser lecionada. São necessárias horas de leitura e da criação de metodologias para aplicá-la em sala. Assim acontece com as provas: temos que digitá-las e depois corrigi-las. A aula é de apenas cinquenta minutos; entretanto, para ser falar os mesmos cinquenta minutos precisamos de várias horas em casa para preparar uma boa aula. Sem contar das viagens que fazemos para trabalhar em várias escolas, a fim de que tenhamos um salário digno.
Pergunto mais uma vez: mas esta é a causa de todo o problema? Não somente esta, mas sim todas as outras citadas anteriormente. Porém, o que mais corrói nesta problemática toda é o desrespeito que o aluno tem com o professor. Um dia ele entenderá que estávamos ali apenas para ajudá-lo a ser alguém melhor numa sociedade/família que não se importa com a sua evolução.

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