Professor, qual é o teu papel?

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Certa vez, ouvi de uma professora que não se devia mostrar os dentes aos alunos e que o professor tinha que saber separar o aluno do ser humano. Ora, os tempos mudaram. Hoje em dia, o lado emocional e humano deste aluno deve ser primordial. O discente dos tempos de outrora já não é mais o mesmo. Não existe mais. Os tempos sofreram transformações assim como a educação e o perfil das salas tem mudado a cada ano. Sendo assim, o professor precisa mudar. Já não dá mais para chegar à sala de aula e aplicar somente os conteúdos. O lado emocional, como foi falado em outras oportunidades, deve ser primordial.

Há um lado humano e social nos nossos alunos que está pedindo socorro. Há um grito engasgado que as famílias modernas já não conseguem mais dialogar para que aquele ecoe e alivie estes corações que estão em constante oscilação. A ansiedade tem sido a grande prova na vida de crianças e adolescentes. Nós, os professores, já nem sabemos mais qual é a distancia entre a razão e a emoção. Já não sabemos mais se preparamos para a vida ou para o vestibular. E aquela velha frase “ Família educa, escola ensina” tem ficado distante da nossa realidade cada vez que nos deparamos com os corações desesperados pedindo por socorro.

Esta distancia entre educação e emoção já não são mais fatos distintos na sala de aula. Ultimamente, temos agido como psicólogo e psiquiatra para tentar resolver as tribulações que os nossos alunos estão enfrentando. Porém, há uma barreira que nos impede de ir além pelo fato de que nem sempre as famílias aprovam esta aproximação entre aluno e professor. Aproximação esta que não existe dentro de casa. Aluno é transitório. Temos por obrigação ensiná-lo e instruí-lo O filho é para sempre e este ‘para sempre’ não tem causado preocupação nos pais. Criou-se uma cultura de que para ser um bom pai e uma boa mãe, hodiernamente, é preciso que se encham os bolsos pueris com coisas fúteis e muita materialidade. Alimentar o ego de uma criança e adolescente é criar um ser humano para uma vida que bate pesado.

E qual é o nosso papel? Mostrar que a vida, realmente, bate pesado e que toda a fraqueza e a ansiedade desta sociedade doentia tem se manifestado em muitos comportamentos nas salas de aula. Nem sempre eles querem aprender. Muitas das vezes eles só querem ser ouvidos. Isso já basta!

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