Quanto tempo dura a sala de aula?

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Passei por muitas escolas da região e tive uma bela de uma experiência trabalhando no CDP ( centro de detenção provisória de Taiuva ). Nessas minhas passagens percebi algo em comum: lousas com bastantes conteúdos e todas enfeitadas das mais variadas cores possíveis de gizes. Chega a ser um colírio para os olhos aquele quadro abastado de conhecimento.
Mas eu sempre me questionava quando me deparava com uma situação como essa – “Quanto de conhecimento o aluno está adquirindo fazendo a cópia da lousa?.” Nessas minhas observações também fundamentadas em experiências dentro da sala de aula eu ainda cheguei a me questionar – “ Se uma aula tem cinquenta minutos e eu escrevo no quadro durante quarenta minutos, restam-me apenas dez minutos para explicar a matéria.” Numa aula de orações subordinadas o entendimento da matéria seria impossível. Numa aula sobre o modernismo, fazendo os cálculos, se eu seguisse esse padrão de ensino eu demoraria certo tempo para explanar sobre o assunto completo da matéria. Sem contar que, quando viramos as costas para a sala, a algazarra está armada pelos alunos. Neste tempo de cinquenta minutos, vamos incluir as paradas que damos para retomar o silêncio e organização.
Será que isso é mesmo necessário? Usar o conceito pedagógico que o aluno tem que escrever até doer às mãos não seria uma mentalidade estagnada da educação? Transformar o aluno um copista não estaremos fazendo dele uma máquina de reprodução? O que tem que ser cobrado e isso hoje em dia é um grande problema para o professor, são as respostas em questões abertas que os alunos usam a concisão extrema por falta de argumento. Ensinar o aluno a ser um copista, não estamos preparando-o para a vida. Temos que formar seres pensantes, críticos e acima de tudo humanos. Creio que a oralidade dentro de uma sala e o incentivo à leitura são pontos fundamentais para se chegar a essa finalidade. Vamos deixar o copista apenas quando se trata de atividades. Neste contexto eu aprovo a lousa cheia. Sabe por quê? Ninguém aprende um instrumento musical se não praticar. Ninguém entende a matéria se não fazer e refazer os exercícios.
É claro que cada ambiente escolar favorece o profissional. Em algumas escolas temos as Tics ( tecnologias de informação e comunicação ) que possibilitam uma aula mais dinâmica e menos copista do que algumas entidades dos vários setores da educação. Isso envolve investimento e isso todo mundo sabe. Este conceito político prefiro não opinar.
Vamos deixar bem claro que cada professor tem a sua forma de trabalhar e ele adequa o seu ensino de acordo com o que tem em mão. O professor adequa o seu sistema de ensino de acordo com as dificuldades encontradas na sala. Isso temos que respeitar. Porém eu ainda insisto no pensamento que oralidade substitui lousa cheia mesmo respeitando os demais métodos. Sala de aula é aula show. É gesto corporal. É saber cantar e se possível tocar o instrumento. É saber ocupar o tempo ocupando a mente dos alunos. E o mais gostoso dessa teoria é ouvir, após os cinquenta minutos a seguinte pergunta – “O loco professor, mas já acabou a sua aula?”.

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