Quebrem o espelho do mau caminho

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Não se pode pensar em educação onde ela não habita. Não podemos falar sobre o assunto se não há respeito com o profissional.
Temos visto a quantidade de notícias quem envolvem o desrespeito com o professor. Não dá mais para continuar na docência convivendo com essas situações que acontecem diariamente. O pior disso tudo que nada é feito. As escolas parecem a cada dia que passa proteger o aluno e condenar o docente. Ele está sempre errado, pois sabe que não há leis que o defendem.
Enquanto isso, sua saúde fica debilitada. Sua moral – se ainda existe – vai ficando cada vez mais baixa. Não se pode educar uma sociedade que não reconhece o seu trabalho. Ele está ali por amor a sua profissão. Sabe que ele é transformador e consegue mudar a vida de alguém que já não tem mais esperança.
Entretanto, quando demostramos essa preocupação, que já faz parte da docência, parece não entenderem que estamos ali para ajudar. Os golpes são os mais dolorosos possíveis. Não há piedade. E mesmo que nos atinjam, somos capazes de perdoá-los porque acreditamos no poder da transfiguração. Sabemos que toda revolta regurgitada por um aluno é oriunda de um lar – se é que podemos chamá-lo assim – conturbado e perturbado.
É por isso que temos o dom do perdão. Porém, não podemos ficar a mercê da má qualidade educacional familiar. Aquele que desrespeita o professor em seu ofício, não deverá se queixar pelo mau caminho que os futuros filhos andarão. O docente trabalha com lapidação do ser. O que acontece, na realidade, é a depredação moral, física e psicológica deste profissional.
Enquanto vivermos numa sociedade em que não se valoriza o alicerce de uma nação decadente, não daremos aos filhos desta terra o futuro que merecem. Para que se resolvam todos os impasses que envolvem violência contra este profissional é necessário que se traga a família para dialogar e apontar as adversidades que envolvem aluno e docente.
Dialogar é preciso. Punição nem sempre é o melhor caminho para a saúde de um discente. Temos que jogar a responsabilidade também para a família. Se há alguém que por via de dúvidas tenha que sofrer certa punição, que seja, preferencialmente, aquelas que mexem no bolso, são os responsáveis. Uma criança aprende a ser agressiva dentro de casa, pois ela é o reflexo daquilo que ela vivencia diariamente. O espelho do mau caminho tem que ser quebrado. Somente assim teremos a oportunidade de lapidar aquilo que foi castigado pelo tempo. Não podemos dizer que teremos êxito, mas se nada fizermos, a violência nos acompanhará pelo longo caminho que temos com a educação.

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