Quem diria!

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Certo dia, época em que eu começava a adquirir os meus conhecimentos cognitivos para a minha formação escolar, uma professora disse a minha mãe “O caso do seu filho é de especialista. Ele não aprende”. Isso a magoou profundamente. Nenhuma mãe gosta de ouvir que o filho nunca vai aprender e que seriam necessários cuidados especiais para a aquisição de leitura e escrita. Pois bem, aqui estou. Não precisei de cuidados especiais e de nenhum alienista para me tornar o que sou. A verdade é que tive excelentes professores que conseguiram enxergar a minha dislexia e o meu TDA (Transtorno de Déficit de Atenção ) para corrigir os meus problemas de aprendizagem. Cresci desacreditado. Tinha tudo para me tornar um nada devido a minha desestrutura familiar e financeira. Minha mãe fez a dupla função – pai e mãe – e através desse árduo trabalho com o auxílio de bons professores e a minha vontade de fazer as pessoas acreditarem que eu podia e que eu conseguia – muito prazer em conhecê-lo, caro leitor.
Vou assinar como Eduardo Costa, pois é o nome que eu levo nas minhas publicações literárias. Sim, sou escritor. Tenho contos e poesias publicadas em revistas, jornais e livros e hodiernamente dedico o pouco tempo que tenho na escrita na minha obra (trilogia) intitulada “ O colar de Ignis”. O primeiro foi lançado em maio de 2015 com uma tiragem de 500 exemplares e até o fechamento desta edição, já cheguei à venda de 403 livros. É uma quantia significativa e satisfatória para quem tinha suas dificuldades de leitura e escrita. Mas aos amigos de hoje e sempre que sabem de toda a minha trajetória, serei o eterno Tico, Tiquinho, Turco entre outros epípetos que a vida fraterna me proporcionou.
O assunto será educação. Sabe por quê? Aquele menino citado no começo deste relato virou professor. Quem diria! Quando eu encontro com os amigos de outrora e conto sobre a minha profissão, a reação é sempre a mesma “Você professor?”. Sim, sou professor e amo o que faço. Vivo, respiro e transpiro educação. Sou amante das palavras e tenho a minha ambição na busca do conhecimento para cada vez mais transmiti-los aos meus discentes.
Professor não se forma, ele já nasce para a função. Nasci para aprender e vou morrer aprendendo, pois o conhecimento é algo que nunca podemos parar de buscar. É algo que ninguém pode tirar. Nada mais justo do que compartilhá-lo para o bem da humanidade. É um ciclo. Um dia você o adquire noutro dia você o transmite. E esse ciclo vai transformando ao longo do tempo em lições de cidadania e soberania sobre as ideologias de como se deve encarar e enxergar este mundo balburdiado.
Este primeiro contato é apenas uma explanação de quem sou eu e do trabalho que faço e tenho com as letras. Ao longo das edições quero expor minhas vivências educacionais e compartilhar práticas de sala de aula que acredito ser fundamentais para o aprendizado e discutir a atual situação da educação no Brasil. Já vou adiantar, não é nada fácil exercer este ofício num país desacreditado no aspecto que intitula esta coluna. Somente os bravos guerreiros que já nascem para o mister é que conseguem sobreviver a esta linda profissão.
Entretanto, desistir nunca fará parte do meu vocabulário. Ainda mais quando se trata de educação. Como já disse anteriormente; eu vivo, respiro e transpiro por ela. Que o meu suor e sabedoria possa um dia fazer inspirar outras pessoas para que o ciclo nunca se feche e que futuramente a minha docência faça os discentes acreditarem que sempre será possível mesmo quando se nasce e cresce desacreditado.

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