Razão ou emoção?

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As escolas estão doentes. É nítido. O cartesianismo ou racionalismo já não tem mais espaço para a escola do século XXI. Se estão doentes, estamos formandos alunos enfermos. Não há mais espaço na sociedade moderna para a formação de um ser apenas que pense, que seja lógico e racional. As emoções estão à flor da pele. As informações chegam a todo o momento e elas, as emoções, não estão sendo digeridas como deveriam. Não há como filtrá-las e nem há formas suficientes de expressá-las. As falhas no sistema educacional e familiar estão escancaradas porque ainda estão presas ao racionalismo. Se não trabalharmos as emoções, a razão será em vão. Se continuarmos presos ao velho conceito da concretude dos fatos que o indivíduo provoca e não lapidar os seus sentimentos, estaremos formando humanoides e não seres humanos.

O mundo é competitivo, mas se torna doente ao não saber lidar com as frustrações. O mundo proporciona alegria e tristeza, mas não ensina a resiliência. O mundo quer a paz entre os homens, mas não ensina que para se obtê-la é preciso de diálogo entre os povos. O mundo é grande o suficiente, porém não ensina como devemos respeitá-lo. Não dá mais para agir pela razão. Controlar as emoções é o grande desafio da escola deste século.

Augusto Cury, no seu livro “ 20 regras de ouro para educar filhos e alunos” diz que “Bons professores podem ser tanto excessivamente racionais quanto intensamente emocionais, mas educadores brilhantes são equilibrados, respiram e caminham nos dois planetas”. Esta citação vai muito contra aquele conceito que o papel do docente é apenas ensinar. Ensinar? Sério? Foi-se o tempo deste protagonismo. Educar vai muito além de transmitir conhecimento. Os tempos são outros. O professor media; o aluno protagoniza. É por isso que não temos tempo para as emoções, pois estamos presos a terminar o conteúdo e depois lavar as mãos. Quem aprendeu, aprendeu; quem não aprendeu…!

Infelizmente, não há escolas ou faculdades que ensinam a lidar com os sentimentos. Porém, o docente equilibrado consegue desempenhar este papel perfeitamente quando ele exerce o seu ofício perfeitamente e enxerga no seu trabalho oportunidades para falar sobre os sentimentos, medos e as frustrações nas quais os alunos são submetidos diariamente. Não se trata de exercer certa psicologia, mas sim de enxergar mais a emoção do que a razão. Um mau desempenho nem sempre está de acordo com um aluno que não estuda, mas sim com o seu lado emocional. E isto, são poucos que enxergam. Bem poucos!

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