Uma rosa só se torna uma rosa porque ela rompe a superfície da terra. Luta contra todas as forças que a impedem de florescer: o clima, o tempo e a falta de água. Ela só morre porque a tiramos do seu habitat, ou seja, desestabilizamos a sua sustentação. Todo começo tem as suas amarguras. É preciso sair da nossa zona de conforto para vivermos um novo-eu. Abaixo o comportamento de manada! Quando sentimos o amargo da derrota, pensamos logo em desistir. Junto com o amargo vem a vontade de parar tudo e começar algo para que possamos nos manter. Este é o primeiro passo de um fracassado: desistir dos sonhos.
Um sonho para ser alcançado precisa passar por muitas tempestades. As rosas sobrevivem a isso porque já passaram pela luta em romper a superfície. E quanto mais a machucam, mais fortes elas ficam. Sempre nascerá outra rosa. Elas querem florescer e não há nada que as impeça de mostrarem o seu brilho. Seja como uma rosa: forte em todos os momentos; rompa barreiras! E se um dia quiserem tirar do seu habitat natural, mostre que os seus sonhos são grandes e inabaláveis. Seja forte! Floresça todos os dias. Enfrente o tempo, o clima, as tempestades e acima de tudo, a humanidade. Seja rosa! Seja forte. Na vida, tudo é flores. Nós é quem não permitimos florir.
O pensamento negativo que jogamos ao universo volta avassalador. E com isso, as rosas morrem. Sucumbem porque nada floresce diante da falta de amor e da negatividade. E sonhos são banhados por água fria porque não conseguimos controlar as nossas emoções. Na emblemática música dos Racionais M’cs “Vida Loka” há um verso que sintetiza toda essa metáfora que a rosa nos traz: “ Tenha fé porque até no lixão nasce flor”. Até mesmo onde a vida é escassa, há vida. É preciso manter sempre o foco para que a coisas possam acontecer. Em meio a tanta turbulência, há sempre uma esperança. Em meio à escuridão, há luz. Não há nada que possa apagar o brilho alheio. Este ficará ofuscado se deixarmos. Caso contrário, ele é luz eterna. Eterna numa vida mortal. Aos meus discentes, sejam luzes. O brilho da conquista está próximo e ninguém tem o direito de apagá-lo sem a sua permissão.
