Semana 109

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A Naty voltou pra Natal e eu peguei um avião rumo a um lugar muito perigoso, Campos do Jordão, no interior de São Paulo. Perigoso? Sim. A cidade fica a menos de 400km de Araraquara, minha terra, imagine o perigo. Dali eu podia sentir o cheiro da laranja com o qual eu cresci. Podia sentir o sabor da comida da minha mãe, ouvir o ronco do meu pai, o barulho dos brinquedos da minha irmã (que já é adolescente e não brinca mais, mas quando eu saí de casa ela ainda era uma criança). Pra eu pegar um ônibus dali pra casa era um pulo. Eu quase que não olhei muito pro sentido oeste pra não passar vontade…
falandoNa realidade eu fui pra lá a convite de um pessoal muito bacana, os queridos Rodrigo e Eliana, fundadores do Clube de Cicloturismo do Brasil. Todo ano, desde 2001, eles promovem o Encontro Nacional de Cicloturismo, e dessa vez, o local escolhido foi uma fantástica fazenda na fronteira dos estados de São Paulo e Minas Gerais, em meio às frias montanhas da região. O encontro é feito de pedaladas pela manhã e palestras durante a tarde, com diversos cicloviajantes desse Brasil, e dessa vez, me convidaram para contar minhas histórias. Ouvi palestras de grandes e extremamente inspiradores viajantes. Historias-de-bicicleta de todos os tipos, em inúmeros lugares, diferentes continentes e maneiras de ver o mundo…me emocionei muito! Eu fui o último. Ao longo do encontro fui me inspirando naquelas pessoas incríveis, e no domingo, bem cedinho, eu tentei passar para as pessoas um pouquinho da emoção da minha viagem. Foi maravilhoso. Mais uma vez me emocionei, chorei na frente de todo mundo, que beleza. Recebi lágrimas de volta, o que me deixou mais tranquilo…rimos e choramos juntos. Antes de começar a palestra, troquei uma gostosa ideia com meu Paizão.
Pedi inspiração e humildade pra falar, e na hora H, senti uma energia incrível naquele lugar, que me relaxou e me deixou a vontade pra falar tudo o que meu coração pedia. Falei por uma hora e meia, respondi perguntas, contei sobre o que vivi e o que aprendi, principalmente.
Falei que o mais maravilhoso dessa viagem, foi ter aprendido sobre o valor das coisas. O valor da nossa comida, do nosso lar, da família, do chuveiro quente, a cama macia, os amigos, o amor que temos dentro de nós. O mundo se escancara diante dos nossos olhos quando viajamos de bicicleta, e dessa forma podemos vê-lo com as veias abertas, do jeito que ele é: rico, lindo, maravilhoso, pobre, sofrido, triste e desigual. Isso nos mostra o quão pequenos somos diante do todo. Nos mostra o quão idênticos somos diante de Deus, o quão privilegiados somos diante da triste realidade. E a percepção de tudo isso, nos leva ao sentimento mais nobre que o ser humano pode ter: a Gratidão.
Gente, o diário de hoje está curtinho, mas espero que tenham gostado. Eu adorei! Na próxima semana eu conto como foi minha volta pra Maceió, mas antes, uma parada em São José dos Campos para visitar entes queridos.
Um beijo a todos! Beto.

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