Semana 91

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betaoOoo minha gente, quanto tempo. Que saudades que eu estava de me comunicar com vocês através desse diário que me faz reviver e digerir tudo o que passou, isso me faz muito bem, e espero que os faça também. Antes de tudo, devo prevení-los de que esse diário contém conteúdo de cinco meses de viagem, e deixo à cargo do editor do Jornal O Imparcial, editar trechos desde “livro”, para caber neste espaço destinado. Esse diário é para os fortes que terão a paciência de lê-lo até o final, por que o negócio vai ser longo, então senta que lá vem história…
Aqui se concentram histórias de mais de cinco meses acumulados, desde os meus últimos dias no México até aqui onde estou, num país chamado Brasil, mais precisamente, no estado do Maranhão. Quantas coisas vivi, meu Deus, foi tudo tão intenso que eu não consegui parar quieto pra escrever, daí o motivo da minha displicência para com vocês queridos leitores e companheiros de garupa.
Sjoiaão cinco meses e cinco os países que aparecem nesse diário, tendo como pano de fundo montanhas e vulcões mexicanos, ilhas caribenhas, a minha saudosa Cordilheira dos Andes (a qual voltei a visitar depois de tanto tempo), e agora, recebo inspiração diretamente do pulmão do planeta, a Amazônia. (Lembrando que comecei a escrever esse diário em Belém, e termino aqui em São Luis do Maranhão). E o mais lindo de tudo isso são os encontros e reencontros desses últimos meses. Recebi e fiz visitas à pessoas que são muito queridas e às outras pelas quais eu sinto um amor inexplicável, e para mim não há nada mais gratificante do que isso. Então eu começo esse diário voltando lá pro coração do México, onde bons momentos vivi. Depois de me despedir da família do Beto, em Aguascalientes, encaixotei a Princesa e segui para minha jornada de volta à América do Sul, um longo caminho, entre ônibus e aviões, pra lá e pra cá, matando saudades e dando vida a novos sentimentos.
Depois de mais de um ano rumando pro norte, eu dei meia volta e passei a mirar pro sul, me aproximando cada vez mais da minha saudosa terrinha, do meu Brasil, da minha família. A primeira parada foi Guanajuato, pra mim, a cidadezinha mais charmosa e autêntica da viagem, onde eu pensava ficar três dias, mas me apaixonei tanto pelo lugar e conheci pessoas tão bacanas, que não foi possível cumprir com o planejado. Lá eu fiquei num hostel bem tranquilo, conhecendo aquela cidade encantadora ao lado de um monte de gente boa, dentre elas, um novo grande amigo, que apareceu de uma maneira impressionante, o Philipe Branquinho.
Eu ainda não o conhecia, mas ele ja acompanhava essa louca viagem pela internet. O que vou dizer agora, é o primeiro caso desse diário que parece mentira, mas tenho que contar. No meio dessa andança, um pensamento repentino e sem nenhum motivo me veio à cabeça: ¨Imagine encontrar algum conhecido agora?¨. Nesse exato momento, um barbudo apareceu em minha frente, apontou pro meu nariz e disse: Você é o Beto! Quase cai pra traz. Dei um abraço nele antes mesmo de saber com quem eu estava falando, emocionado por ter pressentido aquele encontro. E então ele explicou: ¨Eu sou o Philipe, falei com você por mensagem há alguns dias, te ofereci minha casa pra ficar em Toluca, mas você disse que não iria passar por lá. Acabei de chegar em Guanajuato, mas jamais iria imaginar que você também estaria aqui¨ … e assim começa uma grande amizade.
Philipe é um brasileiro de Campinas, estudante de geografia que estava no México fazendo um intercambio de universidade, justo naquela época. Logo depois que eu sai de casa, em dezembro de 2012, ele também saiu, também de bicicleta, ele pro norte e eu pro sul. Philipe fez uma viagem de nove meses pelo interior do nosso país, percorrendo toda a margem do rio São Francisco, conhecendo e estudando a relação do rio com as comunidades ribeirinhas. Dessa forma, não faltou conversa e a amizade firmou facinho. Um cara muito bacana, tranquilo, cheio de inteligência na cabeça e alegria nas palavras. Com ele estava também o Davi, um outro brasileiro gente finissima e mais um grande grupo de Mexicanos, todos estudantes que estavam lá por conta de um congresso. O resultado disso eu nem preciso falar… Existe uma bebida mexicana chamada Tequila, outra que se chama Mescal… bom, deixa pra lá, isso já é assunto para o próximo diário.
Nos vemos aqui, na semana que vêm. Um beijo à todos! Beto.

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