Semana 92

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Ainda no México, uma coisa desagradável aconteceu: Me furtaram! Na realidade, eu pensei em deixar esse assunto de lado, mas acho interessante contar, pois isso também foi importante pra mim, e quero compartilhar. Aconteceu naquele hostel em que fiquei, onde eu jamais imaginaria que algo fosse acontecer. Acordei um belo dia e todo o meu equipamento eletrônico havia desaparecido. Eu era o único hospede de lá, e apenas um rapaz chegou e se hospedou no mesmo quarto que eu (esse é sistema de um hostel, quartos compartilhados, cheios de beliches). O que acontece, é que ele chegou as três da tarde, passou o dia, e na mesma noite, ao invés de dormir, ele sumiu, e as minhas coisas também. Bom, ave
não importa o culpado, e sim a consequência.
Mas eu havia dito que isso foi importante pra mim, como assim? Será que tô ficando louco? Eu acho que não. Eu ficaria louco se tivesse esmurrado as paredes e sentido vontade de matar o rapaz, mas não. O que mais me deixou feliz com tudo isso, foi o fato de não ter sentido nada, o que pra mim é uma grande conquista. Quando eu falo sobre felicidade e as maneiras que tenho descoberto sobre ¨como encontrá-la¨, eu me refiro à situações como essa. Hoje eu vejo que a real felicidade é conquistada com muito trabalho, e nenhum trabalho é fácil. Mas que tipo de trabalho? Um trabalho relacionado à evolução do espírito, através da purificação dos pensamentos e sentimentos. Antes de dormir, refletir sobre o que foi sentido e pensado durante o dia e tentar melhorar no dia seguinte, é um grande passo na busca pela evolução, sempre buscando eliminar a raiva, a vaidade, a inveja, a reclamação, o egoísmo, etc… Mas e a felicidade? Ela é proporcional ao nosso grau de evolução. Então, trocar a raiva pelo amor, a inveja pela apreciação, o egoismo pelo altruísmo e a reclamação pela gratidão, é uma maravilhosa dica pra quem busca a verdadeira felicidade. Tudo isso nos leva a um caminho de Luz, ou seja, a Deus. E quando nos aproximamos Dele, aí ninguém segura…
E então eu orei pelo homem que hoje tem meus equipamentos em mãos, pra que ele encontre o seu caminho, a sua paz, antes que seja tarde…¨Ei Beto, como você é tonto rapaz, rezando por quem te roubou? Vai se dar mal demais na vida¨… Tudo bem!
E então eu segui viagem tirando as fotos com os olhos e guardando num cartão de memória ¨irrobável¨, num lugar que ninguém pode mexer. Segui rumo a maior cidade do mundo, a Cidade do México, onde passei meus últimos cinco dias na terra do Chaves. Lá eu fui muito bem recebido pela família da Loraine, que por sinal é irmã do Leo Gimenez, filha do Gerson e da Lígia, que no caso, formam a primeira família que me recebeu na viagem, lá em Boa Esperança, no dia em que saí de casa. O mesmo sangue que me ajudou no primeiro dia, me ajuda agora no meu país de destino. A Lo se casou com o Hugo, um mexicano gente finíssima, e com ele tiveram o lindo Liam, um tratorzinho de quase 2 anos, o meu despertador diário. Todos os dias o chão do apartamento começava a tremer bem cedinho. O tremor sempre começava lá no quarto dele e vinha se aproximando da sala. O ponto final era sempre o meu colchão: ¨Tio, tio, tio…¨ Tem despertador melhor que esse? Não posso imaginar a felicidade de um pai…montanhas
Passei cinco dias com eles e me despedí, rumo ao penúltimo país da viagem: Cuba. O caminho até lá foi um espetáculo. O avião levantou vôo e meus pensamentos também. Me despedí daquele país incrível olhando-o de cima, as 6 da manhã. O sol estava nascendo exatamente no momento em que sobrevoávamos o vulcão Malintzin, todo coberto de neve e cheio de vida, explodindo fumaça, deixando o espetáculo mais impressionante ainda. Espetáculo esse preparado com carinho pelas mãos do Paizão, criador de tudo aquilo.
Com os olhos grudados na janelinha eu me despedi, fazendo uma retrospectiva de tudo o que havia vivido até aquele momento. Tantos países, tantas alegrias, descobertas, emoções de todos os tipos e nenhum arranhão. Com o olhar e pensamentos distantes eu agradeci com força por tudo aquilo, mesmo sabendo que palavras não são suficientes pra expressar o tamanho da minha gratidão, porém, quando ela vem do fundo do coração, palavras não se fazem necessárias, Deus entende.
Cochilei e depois de um tempo acordei com o piloto que, discretamente, nos informou que estávamos sobrevoando a Guatemala. Olhei para baixo e me emocionei quando vi que estávamos exatamente em cima do lago Atitlan, gigantesco, com seus três vulcões ao seu redor, onde momentos maravilhosos vivi, em otima compania. Viramos a esquerda, sobrevoamos as paradisíacas ilhas e arrecifes caribenhos e, por fim, aterrizamos na ilha do Fidel. Daí pra frente, uma viagem dentro de outra viagem começou. Mas isso, já é assunto para semana que vêm. Um beijos à todos!
Beto.

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