Assim como usamos o termo detox quando nos referimos a necessidade de um reset em nossa alimentação e limpeza do organismo, a desintoxicação emocional – muito em moda hoje em dia – também propõe uma revisão das situações que nos geram estresse ou nos fazem mal e que comprometem nossa saúde e qualidade de vida, também.
Podemos entender este termo como um afastamento necessário de situações e pessoas que por algum motivo nos prejudica. Afastar-se, distanciar-se é justamente criar um tempo e um espaço entre você e o que lhe faz mal.
É, também, um exercício de gerenciamento das emoções: é preciso entender o que nos faz mal, quem nos faz mal e escolher não insistir no convívio ou no relacionamento.
Por exemplo, relacionamentos tóxicos ou abusivos tendem a se manter por anos ou por uma vida inteira, até que a pessoa envolvida entenda e aceite que é necessário finalizar a relação para ter uma vida melhor.
Outro exemplo pode estar relacionado aos ambientes que frequentamos. Certos lugares, seja no trabalho ou mesmo no convívio familiar, pode não nos fazer bem.
Quando frequentamos determinados ambientes e sentimos que ali não é o nosso lugar ou mesmo que não somos bem-vindos, mas, insistimos em continuar, podemos sentir mal-estar físico e carregar por dias sentimentos ruins.
Muitas vezes não nos damos conta do quanto uma pessoa, um lugar ou um sentimento nos faz mal. Do quanto um relacionamento ou um trabalho destrói aos poucos, mas profundamente, nossa saúde mental, nosso ânimo, nosso humor.
O reconhecimento de tudo isto é possível a partir do momento em que nos propomos a praticar o autoconhecimento e a investir em nosso desenvolvimento pessoal.
Só assim é possível – compreendendo cada vez melhor quem somos, como funcionamos e as nossas emoções – reconhecer o quê e quem nos faz mal, aonde e quando isto acontece e o que queremos (ou não) manter em nossas vidas e como gerenciar tudo isto para ter saúde mental e qualidade de vida.
