Silêncio

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Vivemos em um mundo de sons, palavras e barulhos. Tudo toca, apita, buzina ou vibra. Celulares, computadores, tablets. Milhões de aplicativos para tudo. E tudo parece ter a obrigação de ser comunicado, falado, compartilhado. Falta o silêncio. O bom silêncio.
Na tentativa de falar cada vez mais, pois há mesmo uma necessidade atual de comunicar (o que não é sempre ruim), gritamos: gritamos nossos anseios, nossas dores, nossas preocupações e nossas bobeiras, também. Falamos o que não é preciso, falamos para mais e falamos, muito, da boca para fora. Porque virou moda falar e opinar sobre tudo, mesmo o que não se entende. Talvez em outros tempos guardássemos demais. Agora, não guardamos nada.
E falamos no lugar errado. As redes sociais ao mesmo tempo em que são ferramentas importantíssimas de divulgação e compartilhamento de informações, além da facilidade de contactar pessoas, também se tornaram o diário particular de alguns. Com alguns segundos é possível saber quem foi onde, com quem e o que estava sentindo. E olha que nem precisa ser amigo!
E será que está falação toda, este barulho que temos necessidade de fazer, é sempre bom? Aqui cabe uma reflexão: talvez tenhamos que voltar a pensar na ideia, pelo menos em parte, de falar pouco, mas falar bem. De não comunicar tudo, e sim o que realmente é importante. E o melhor, saber aonde falar.
Quantas vezes falamos no impulso e mesmo da boca para fora e segundos depois nos arrependemos? E quantas vezes falamos bobagens? Nada contra as bobagens, mas até elas tem limite.
É preciso silêncio para pensar, é preciso silêncio para aprender, é preciso silêncio para refletir, para assimilar, para interiorizar. Quem fala demais e nunca para, corre o risco de não saber mais quem é. Quem tem necessidade de comunicar tudo a todo o momento, corre o risco de viver sempre superficialmente.
Estamos deixando de ouvir o som do silêncio. O silêncio do nosso fazer. O vento, os pássaros, a natureza, nossa própria respiração, até o silêncio dos nossos pensamentos. Enfim, o Nada. Poesia? Talvez, ou a preocupação de que, em meio há tanto barulho, a gente acabe não chegando a lugar algum. Nem dentro e nem fora da gente.

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