A vida é um processo. E um processo cheio de mudanças. Nascemos, crescemos, envelhecemos e morremos. Para todos os seres vivos é assim que acontece. E neste intervalo, entre nascer e morrer, temos as páginas da nossa história para preencher.
Alguns ganham muitas páginas, outros menos. Alguns deveriam ter muitas histórias para contar, mas, por algum motivo que ainda não entendemos, vão embora antes.
Tem fases deste processo que estamos no alto. E tem fases que estamos embaixo. E, em outras ainda, estamos no meio.
Como olhamos para este processo, como entendemos – e reagimos – às mudanças naturais e necessárias deste caminho é que faz toda diferença no que chamamos de qualidade de vida.
Somos seres apegados. Apegados a nossa rotina, aos nossos hábitos, aos nossos rituais e as nossas crenças. E tudo isto tem sua importância e sua necessidade, também.
Porém, quem não tem flexibilidade e não consegue se adaptar as diferentes fases e situações não só sofre como adoece muito mais.
Nós não controlamos a maior parte das coisas. Nem aquelas que gostaríamos e nem as que achamos que controlamos.
Quando nos recusamos a entender isto e quando não acompanhamos as mudanças que estão fora do nosso controle e da nossa vontade corremos o risco de viver uma vida difícil e sem sentido. De pouca – ou nenhuma – saúde mental.
Precisamos da flexibilidade tanto quanto precisamos de nossas rotinas e dos bons hábitos. Precisamos aprender a nos adaptar. A olhar uma mesma situação de vários ângulos. Precisamos entender e aceitar que a vida não vai parar só porque não estamos gostando do que estamos vivendo.
Precisamos entender e valorizar o processo. O caminho. As fases. E sempre tem muita coisa difícil acontecendo. Tem muita coisa errada, também. E não é de agora. Mas, se não sairmos de nossa zona de conforto e buscarmos as mudanças necessárias para vivermos melhor, independente da fase em que estamos, sempre será desta forma.
Mova-se.
