Sobre Consumo e Consumismo

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Existe uma grande diferença entre as palavras consumo e consumismo. Segundo definições de dicionário, consumo é quando as pessoas adquirem aquilo que lhes é necessário. Já o consumismo se caracteriza pelos gastos excessivos em produtos supérfluos movidos, principalmente, pela propaganda.
 A necessidade de consumo pode tornar-se uma compulsão, uma patologia comportamental. Algumas pessoas passam a comprar compulsivamente coisas de que realmente não precisam podendo, inclusive, furtar ou roubar pelo desejo de possuir algo cujo significado é essencialmente simbólico.
As datas comemorativas, no geral, estimulam cada vez mais a aquisição de bens, de todos os tipos e valores. E o natal é o ápice do incentivo às compras e presentes. Nada contra as comemorações e ao ato de presentear ou trocar presentes. Mas, tudo feito dentro de uma situação que tenha, também, significado e limitado pelo bom senso do que pode ser útil e do que é completamente dispensável ou mesmo inadequado.
As crianças são as que ficam mais expostas a esta loucura do ganhar e do ter. São bombardeadas por centenas de propagandas, não só de brinquedos e jogos específicos para elas, mas também de outros produtos que tem a intenção de usá-las para incentivar os adultos a comprar, também.
E, sem ter ainda a consciência e maturidade para diferenciar e selecionar esta quantidade absurda de estímulos passa a querer tudo que lhes é oferecido. Muitos pais, ou despreparados ou mesmo sem perceber, acabam por aceitar e estimular isto, também.
Nosso planeta, o meio ambiente, nossos recursos naturais gritam por mudanças na forma como usamos e consumimos tudo. A necessidade urgente e completamente atrasada de economias cada vez mais sustentáveis e o simples fato de que não é necessário ter tudo, e muito menos esbanjar o que se têm, porque o mais importante está no que somos e não no que temos (mesmo que isto pareça bobagem para muitos), não permitem mais que façamos de conta que nada disto tenha que ser pensado e revisto.
Já estragamos muito do que vamos deixar para as futuras gerações, fora o que já sentimos na pele agora, tanto nas questões físicas e ambientais, quanto nos valores e prioridades. Não podemos mais nos fingir de cegos.
Para o próximo ano, desejos de menos coisas e mais valores. Menos objetos e mais sentimentos. Menos propaganda, em todos os sentidos, e mais vida de verdade.

 

Dra. Luciene Pugliesi Rebonato, Terapeuta Ocupacional, Especialista em Psicopedagogia Clínica e em Acupuntura Tradicional Chinesa, Sócio-proprietária da Escola de Educação Infantil Recrearte. Contato: 3241-2770 ou lurebonato@yahoo.com.br

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