Um setembro a…normal!

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De que vale um setembro amarelo se a cultura do cancelamento é mais predominante do que qualquer campanha a favor da vida? De que vale uma campanha a favor da vida se a sociedade tem massacrado erros comuns de pessoas comuns como se ela – a sociedade – agisse numa vida plena e íntegra? Dentro da lógica de Sócrates, temos o seguinte raciocínio: “Todos os homens são mortais. Sócrates é homem. Logo, Sócrates é mortal.” Sendo o destino do homem a morte, todo homem é pecador. Nós, pertencentes da raça humana, somos todos pecadores. Mas o homem não olha para o seu pecado, não se autocorrige, porque ele vive dentro de uma utopia e sabe que o seu mundo real não é aceito pela sociedade em que ele vive. Vive atrás das cortinas para que o público não profira as vaias e não o reprima. Sendo assim, ele julga e o seu julgamento mata.

Num mundo na qual as informações chegam mais rápidas do que um raio quando atinge a terra, o pecado não tem ficado apenas entre aqueles que praticam, presenciam e sofrem com ele; manifesta-se como um vírus, e o ser humano tem o prazer de propagá-lo, pois é prazeroso expor as atitudes negativas e o erro do seu semelhante do que os erros de si próprio. Ninguém gosta que os erros sejam exteriorizados, mas todos glorificam aqueles que erram e tem os seus erros expostos. Glauber Rocha, um dos ícones do cinema brasileiro, dizia que para se produzir era preciso “ uma câmera na mão e uma ideia na cabeça.” Uma sociedade sem ideia, sem cultura e sem educação tem a câmera e a tecnologia em suas mãos, mas não a usa para produzir, mas sim para difamar, desonrar, caluniar entre outros vocábulos que levam o indivíduo à depressão. A escola tem sido o embrião de toda essa injuria. Ela cobra, mas a família não colabora, pois, às vezes, o exemplo vem de casa. Os próprios pais propagam o que não devem, compartilham o que não se pode e expõe o indivíduo na sua vergonha, no seu erro e no seu pecado. Depois levantam a bandeira de um setembro amarelo, fazem campanhas pelas redes sociais, mas, por de trás das cortinas, disseminam a figura do seu semelhante. Falta uma campanha contra a hipocrisia. Talvez um “ Janeiro Peroba” para lembrar as pessoas das suas atitudes. “Quem és tu que queres julgar, com vista que só alcança um palmo, coisas que estão a mil milhas?” (Dante Alighieri).

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