Uma prova de amor

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São quatro pessoas naquela casa. Muitos pobres, humildes, educados por excelência, são unidos no amor de Cristo.
O pai é motorista de uma empresa pequena, e a mãe é faxineira de uma casa cujos patrões, simples também, pagam um salário mínimo à Dr. Josefa (nome fictício). Mas, com muito amor aos patrões, ela é exemplar, dedicada, responsável. O pai, modesto e risonho, faz por merecer: duas filhas carinhosas e amáveis.
Patrões não se queixam – há mais de dez anos fazem seu trabalho com muita significância.
Dona Josefa não sabe ler e nem escrever – nunca foi à Escola. Tem muita vontade de ensinar Marina nas lições de casa, mas não consegue. Marina está no primário. A mãe resolve iniciar seus estudos para auxiliar a filha. Carolina, a filha de cinco anos ainda não estuda.
Dona Josefa se matricula na Escola à noite e faz o EJA com muito amor. Frequentou um ano no 1º e 2º anos – já sabe algumas lições – aprendeu com facilidade.
Marina progride nos estudos – a mãe sempre ao seu lado ensinando-a no que pode, e com carinho e respeito. Carolina entra na 1ª série.
Dona Josefa não falta ao emprego – agora auxilia as duas filhas. Muito simples, a mãe usa roupas simples também. Quer que Marina acabe seus estudos e na Escola Normal receba seu diploma de Professora. E prometem isso fazer acontecer.
É chegado o dia. Marina termina o último ano escolar e muito contente, espera pelo dia da formatura – bendito seja esse dia da sua Formatura. Dona Josefa não se cabe de tanto contentamento.
Não se fala em outra coisa: arrumando roupas, ajeitando seu visual, engraxando sapatos que ganhara. Marina dará à mãe uma prova de amor. O salão nobre da Escola está enfeitado.
A família sai, e a pé, caminham pelas ruas até o endereço. Marina se atrasa um pouco. Ali, ansiosos pelo evento – todos contentes pelos seus filhos.
Tem início: os alunos por ordem alfabética vão adentrando no salão. Todos comovidos ouvindo o nosso Hino Nacional Brasileiro.
Marina é a última. Recebendo os certificados pelas mãos das Professoras da Escola, chega a vez de Marina. Mas ela não está de beca. Veste um vestido velho da mãe, aquele que diariamente vai ao emprego. Entra… e é aplaudida.
Como… uma aluna diferente. Todos se levantam. Marina chora, e de chinelos nos pés, entrega o certificado para sua mãe. Mostra então seu escudo: a vassoura e o rodo que Dona Josefa usa na casa da patroa.
Chorando em desespero, e como uma prova de amor, abraça a mãe, pai e a irmã caçula, Carolina.
Ao lado de todos, levanta a vassoura e o rodo. Lágrimas… muitas lágrimas. Choro… muito choro…
Aplaudida, novamente, por todos, se abraçam em nome do AMOR. Muita gratidão pela família, pela sua família.
Quer prova de amor maior?

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