Valorização da escola pública

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Quando se fala em ensino público no país, todos já sabem o quanto ele é desqualificado pela própria sociedade. Todos sabem da decadência de muitas escolas. As piores notícias sobre educação vêm de escolas municipais e principalmente das escolas públicas. As redes sociais nos mostram frequentemente toda essa negatividade. Vídeos de brigas entre adolescentes, agressões a professores, tráficos, entre muitos outros problemas que vem enfrentando ao longo do tempo. Toda essa desqualificação reflete nos resultados. Uma em cada dez escolas da elite nacional do Enem é da rede pública, segundo dados da Folha que tabulou os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio de 2016. Esta tabulação, segundo as fontes citadas acima, resultou num total de 8.314 escolas, sendo 6.798 (84%) públicas, e as privadas somam 1.336 no país.
Esta discrepância dificilmente será resolvida em poucos anos. É preciso que se faça não somente políticas públicas de incentivo, mas sim atos locais para acabar de vez com as problemáticas, e consequentemente melhorar o ensino das entidades.
Quando nos referimos em “atos locais”, isto significa que a própria população dos municípios pode estar colaborando com a ascensão das escolas locais. Os diretores deveriam criar reuniões mensais com a Associação de Moradores, para que os problemas sejam expostos, e numa ação conjunta, eles possam ser resolvidos. É preciso que a família participe com mais frequência da vida escolar dos filhos. Escola nunca foi e nunca será um depósito de criança. Ela preza pelo bem-estar social e intelectual, mas infelizmente não consegue realizá-los sozinha. A presença da família ajudaria a acabar com muitos problemas que a própria escola não consegue resolver.
É preciso que se faça um trabalho externo que possa trazê-los no ambiente escolar com certa frequência. A educação pública precisa de parcerias. Precisa de pessoas que enxergam a mudança através da boa ação da comunidade. Não podemos depender do sistema público. É claro que ele é falho, mas a maior falha esta dentro de cada cidadão que não se importa com o maior bem que ele tem a sua volta. É preciso chocar para poder melhorar. Numa comunidade, há sempre pessoas simples com grandes ideias que possam somar na vida dos nossos alunos. Por isso que esta distancia entre escola/ comunidade tem que ser mais curta.
Se a comunidade não procura, a escola é quem deve fazê-lo. Para isto acontecer, precisamos de bons profissionais que acreditam na mudança e que possam ter este diálogo com a comunidade. Um país não se constrói apenas das mãos de políticos, mas sim, das mãos do cidadão que pensa numa ascensão realizada conjuntamente com as mãos de outros e que tenham o mesmo objetivo.

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