Você não precisa fazer o que todo mundo faz, gostar do que a maioria gosta e pensar como os outros pensam. Você não precisa ter mais coisas e nem alcançar o topo que alguém, algum dia, julgou ser o melhor.
O que a prática da autorreflexão e o caminho do autoconhecimento nos traz é a liberdade de fazer nossas próprias escolhas, construir caminhos diferentes, fugir do convencional e não precisar seguir o script que “recebemos” quando nascemos.
Casar? Você não precisa, se não quiser. Ter filhos? Você também não precisa. Esta é uma opção e não uma determinação. Arrasar nas redes sociais? Comprar celular top? Fazer viagem internacional? Não, você não precisa. Você não é obrigado a nada disto porque isto são escolhas que a gente faz durante a vida e que precisa fazer sentido para cada um, independente da opinião do outro ou da maioria.
Você pode ganhar pouco e gastar pouco, também. Ou não querer aquilo que é supérfluo. Ser feliz onde e com quem você está. Você pode ser diferente em qualquer aspecto e ser mais feliz que muita gente que não pensa em nada além do ter mais (ou parecer ter mais).
Estas são as pessoas vitrine. As que precisam expor o melhor da sua vida para o outro. Arrumar. Deixar bonito. E só exibem uma parte da história que, muitas vezes, nem real é. São recortes. E só os melhores recortes.
O que precisamos – e isto sim deveria ser lei – é respeitar uns aos outros, nossas diferenças, crenças e escolhas. Respeitar o funcionamento e a escolha de cada um é o caminho para convivermos em maior harmonia e menor diferença social.
Onde existe respeito e compreensão existe a possibilidade da ajuda mútua. Da compaixão. Do pensar coletivo. Do trabalhar para o bem comum mudando e melhorando a nossa história e, consequentemente, as do que estão à nossa volta, também.
Falando assim pode até parecer utopia. Mas, vamos pensar nos pequenos movimentos que nos dizem respeito e que já seria um bom – e promissor – caminho: cuidar bem de nossas vidas!
Entender que aquilo que eu vejo é diferente do que outro vê. Usufruir da liberdade do livre arbítrio sem comprometer o espaço e o direito do outro.
Você está vivendo aquilo que faz sentido para você? Ou está passando pelos dias sem questionar a validade do que você realmente quer e acredita?
