Com informações e texto do site Uol
Dois fenômenos astronômicos lunares vão acontecer quase que simultaneamente nesta quarta-feira (26): uma “superlua” e uma “Lua de sangue”, rendendo chances raras para observar e fazer imagens ao redor do mundo. Uma superlua é uma Lua cheia com aparência maior, por estar mais perto da Terra — neste caso, o mais próximo de todo o ano. Já a tal Lua de sangue é um eclipse lunar total, em que nosso satélite ganha uma bela aparência avermelhada, ao ser ofuscada pela sombra do planeta.
Dois fenômenos astronômicos lunares vão acontecer quase que simultaneamente nesta quarta-feira (26): uma “superlua” e uma “Lua de sangue”, rendendo chances raras para observar e fazer imagens ao redor do mundo.
Uma superlua é uma Lua cheia com aparência maior, por estar mais perto da Terra — neste caso, o mais próximo de todo o ano. Já a tal Lua de sangue é um eclipse lunar total, em que nosso satélite ganha uma bela aparência avermelhada, ao ser ofuscada pela sombra do planeta.
“A Lua adquire uma cor avermelhada em função de estar na penumbra, ou seja, parte da sombra da Terra irá bloquear parte da luz do Sol, em vez de sua totalidade. Isso resulta em uma redução do brilho da Lua”, explica o professor Carlos Fernando Jung, proprietário do observatório espacial Heller & Jung, em Taquara (RS).
Como observar?
Quem quiser ver o eclipse com os próprios olhos, vai precisar acordar bem cedinho. E um dia com poucas nuvens vai ajudar bastante. No Brasil, o fenômeno acontecerá quando a Lua estiver se pondo, a Oeste, pouco antes do amanhecer de quarta-feira, a partir das 5h47. E vai durar cerca de 45 minutos, até o Sol nascer.
No trecho mais a leste da região nordeste, (Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Sergipe e Ceará), ele não será visível. Quanto mais a oeste, mais sorte: no Acre, Rondônia e Amazonas, o eclipse poderá ser visto mais intensamente e por mais tempo.
Já a Lua na máxima proximidade (perigeu) acontece algumas horas depois, por volta das 18h20 desta quarta, quando ela estiver nascendo novamente. Será a segunda e maior superlua de 2021 — na primeira, em 26 de abril, nosso satélite estava 157 km mais longe do que estará amanhã, a “apenas” 357.311 km da Terra.