Após a suspensão do censo demográfico do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e estatística – por conta da pandemia, a instituição divulgou as estimativas das populações residentes nos municípios brasileiros. São Paulo continua sendo o município mais populoso, com 12,4 milhões de habitantes, seguido pelo Rio de Janeiro, com 6,8 milhões, Brasília, com 3,1 milhões e Salvador com 2,9 milhões. Os 17 municípios do país com população superior a um milhão de habitantes concentram 21,9% da população brasileira, ou 46,7 milhões de pessoas.
A cidade de Monte Alto, entretanto, registra uma estimativa de 51.039 habitantes, crescimento significativo comparado ao Censo de 2010. Em relação à faixa etária, os jovens são maioria na pirâmide etária, entre 25 e 29 anos.
Outro dado significativo comparado ao Censo de 2010 é que houve um aumento da taxa de ocupação das pessoas, ou seja, a população ficou mais empregada do que o ano de 2010, subindo de 27,3% para 29,5%.
Na última década, as Estimativas da População dos Municípios mostraram um aumento gradativo na quantidade de grandes municípios do país.
Sobre os estados: São Paulo segue como o estado mais populoso, com 46,6 milhões de habitantes, concentrando 21,9% da população total do país, seguido de Minas Gerais (21,4 milhões de habitantes) e do Rio de Janeiro (17,5 milhões de habitantes). Os cinco estados menos populosos, somam cerca de 5,8 milhões de pessoas estão na Região Norte: Roraima, Amapá, Acre, Tocantins e Rondônia.
As populações dos municípios foram estimadas por procedimento matemático e são o resultado da distribuição das populações dos estados, projetadas por métodos demográficos, entre seus diversos municípios. O método baseia-se na projeção da população estadual e na tendência de crescimento dos municípios, delineada pelas populações municipais captadas nos dois últimos Censos Demográficos (2000 e 2010) e ajustadas.
Os efeitos da pandemia da Covid-19 no efetivo populacional não foram incorporados nesta projeção, devido à ausência de novos dados de migração, além da necessidade de consolidação dos dados de mortalidade e fecundidade, fundamentais para se compreender a dinâmica demográfica como um todo. O Censo Demográfico 2022 trará não somente uma atualização dos contingentes populacionais, como também subsidiará as futuras projeções populacionais, fundamentais para compreender as implicações da pandemia sobre a população em curto, médio e longo prazo.
