Há meses na casa do filho que reside em Santos para o tratamento de um câncer, a professora e escritora Olga Porto nos deixou às 17 horas, do dia 25, aos 83 anos de idade.
Sempre alegre e de bem com a vida, Olga Maria Porto da Rocha, a montealtense que gostava de ser chamada de Olga Porto, viveu a infância em Cornélio Procópio, no Paraná, e retornou para sua terra natal, onde dedicou anos de sua vida à educação.
Filha do saudoso médico Dr. Roberto da Rocha Leão e da também saudosa professora Guiomar Porto da Rocha, Olga formou-se em Belas Artes e ministrou aulas na disciplina de Desenho para alunos do curso ginasial na escola Dr. Luiz Zacharias de Lima, despertando em muitos, com sua didática, o gosto pelas exatas, que fez muitos estudantes optarem por profissões como a engenharia, arquitetura, dentre outras vertentes da área.
Poeta na essência, escrevia belas crônicas e poesias. Em 2005, lançou o livro Noites Sulferinas, obra em que reuniu mais de 60 poesias inspiradas em temas como saudade, solidão, seus pais, a cidade que tanto amou, o tempo, a esperança…
Fruto de seu primeiro casamento, Olga teve três filhos, Renato, Rogério e Juliano, que lhe deram dois netos. A eles, deixou grande legado.
“Conviver com a Olga foi um presente, ela sempre enriqueceu nossas edições com suas belas crônicas e poesias. Muito nos orgulhou, a mim e ao meu saudoso marido, José Renato, com quem ela tinha muita afinidade, ter escolhido a sede do O Imparcial para fazer a noite de autógrafos de sua obra Noites Sulferinas. Amizade que guardarei para sempre em meu coração”, comentou a diretora do semanário, Denise Penhalbel Seconi.
Aos familiares, nosso abraço e gratidão por dividir conosco a mulher, a mãe, a professora, a escritora, momentos alegres com a tão querida poetisa.
Querida Olga,
Descanse em Paz!