Musical “O Rei Leão” consagra trabalho da Cia. Magnun

Espetáculo levou excelente público ao Teatro Municipal; dia 14 tem dois novos espetáculos

No ano passado, o musical “A Bela e a Fera” já deu o tom da qualidade do trabalho da Cia. Magnun. Neste ano, com “O Rei Leão”, veio a consagração. Um grande público compareceu ao Teatro Municipal, nas noites de 24 a 28 de outubro, para acompanhar a versão montealtense do musical da Broadway. No comando, o maestro Thiago Colatrelli Nunes, que conversou com O Imparcial, para falar da concepção do espetáculo, dificuldades, alegrias e próximos passos. Confira!

Jornal O Imparcial: Como surgiu a ideia do espetáculo? Qual foi o tempo de ensaio?
Thiago Colatrelli Nunes: Assim que terminamos “A Bela e a Fera” eu tive a intenção de fazer “O Rei Leão”. Na verdade, estava com a ideia há 15 anos, mas como na época eu não tinha muita experiência, refiz todo o meu trabalho. Este foi o nosso oitavo musical. Ano passado ‘estouramos’ e este ano foi uma sucessão. De outubro a dezembro corri atrás da parte burocrática. Eu sabia que teria muito trabalho, mas contei com uma grande equipe ao meu lado. Em janeiro deste ano fizemos a primeira reunião e, em fevereiro, uma audição. Os ensaios começaram no mês de março e os corais foram montados em maio, por ser cantado ao vivo, eu precisava dessa antecipação. Chegando próximo do espetáculo, praticamente todos sabiam a fala de todos, devido ao grande número de ensaios. Este ano ainda tiveram aulas extras, como técnicas vocais, de coral e de coreografia.
Jornal O Imparcial: Quais são os parceiros da Companhia?
Thiago Colatrelli Nunes: Infelizmente não tivemos parceiros; alguns até apareceram, mas ficaram apenas nas propostas. O único apoiador foi o kickante, um site de patrocínio virtual. O espetáculo todo custou R$ 62 mil. O dinheiro para realizá-lo veio da venda de galinhadas, rifas e ação entre amigos, todas com trabalho árduo de nossos integrantes. Ou seja, podemos dizer que eles ‘pagam para trabalhar’, fazendo realmente por amor. O final, claro, veio com a venda dos ingressos.
Jornal O Imparcial: Quantas pessoas fazem parte do espetáculo? Como é dirigir tanta gente? Como define o grupo?
Thiago Colatrelli Nunes: Este ano foi o nosso auge. Foram 36 pessoas no palco, entre atores, cantores e bailarinos, além de outros 14 na produção (técnica, atrás do palco e na loja de produtos). Dirigir não é fácil, é preciso sempre ter um jogo de cintura. Eles são profissionais, mas não vivem disso, cada um tem o seu emprego e o seu serviço; os nossos ensaios são sempre de domingo a tarde. Sempre os deixei muito livres para criarem. Mas o trabalho de direção foi uma delícia, pois todos são obedientes, profissionais e acataram tudo o que eu pedia.
Jornal O Imparcial: Como define esse espetáculo? Como foi o reconhecimento do público?
Thiago Colatrelli Nunes: Fiz a releitura do musical da Broadway sendo o mais fiel possível em nossa questão financeira, pois a restrição orçamentária foi absurda. Mas, mesmo assim, tivemos 100 figurinos completos, além de bonecos e marionetes; foi uma estrutura grandiosa. Agora estamos colhendo o que plantamos: o reconhecimento de que tudo foi muito bem feito e bem montado. Isso vai dar um boom para a Companhia. Recebi elogios de pessoas que assistiram na Broadway e disseram que o nosso espetáculo merece elogio pelo contato humano. Foram inúmeras as manifestações pessoalmente e via internet. Isso não tem preço! Só temos a agradecer a todos que nos prestigiaram e anunciar, a quem não conseguiu ver, uma nova chance de acompanhar: dois espetáculos no dia 14 de novembro, às 19 e 21 horas. Também estamos em estudo para levá-lo a outras cidades da região. Para 2018, ainda não definimos qual será a obra encenada, mas já temos muitas em mente.

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