Região registra onda de incêndios e deixa cidades em alerta máxima para queimadas

Cenário foi agravado pela combinação de estiagem severa, baixa umidade relativa do ar e ventos fortes

Na última semana, a região de Ribeirão Preto foi atingida por uma onda de incêndios que causaram prejuízos ao meio ambiente, aos animais e à população, deixando 48 cidades em alerta máximo para o risco de queimadas. Duas pessoas morreram e mais de 800 tiveram que deixar suas casas desde que o fogo começou, segundo dados do governo estadual.

De 22 a 24 de agosto, foram identificados 2,6 mil focos de calor no estado de São Paulo. De cada dez, oito estavam em áreas ocupadas pela agropecuária, conforme revela levantamento do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam).

A pecuária, a cana-de-açúcar, a fruticultura, a heveicultura (cultivo de seringueiras) e a apicultura foram os setores da agropecuária paulista que mais tiveram perdas com as queimadas. Dados da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) do estado estimam que os prejuízos de toda a agropecuária paulista ultrapassam R$ 1 bilhão.

A SAA informou ainda que disponibilizou R$ 110 milhões para os produtores rurais paulistas afetados pelo fogo por meio do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (FEAP). Para ter acesso ao crédito, o produtor deverá procurar a Casa da Agricultura de seu município.

Os momentos mais críticos foram registrados na sexta-feira, 23, e no sábado, 24. Algumas rodovias da região precisaram ser interditadas devido à baixa visibilidade nas estradas causada pelos incêndios de grande porte. O transporte estudantil que leva alunos montealtenses para Ribeirão Preto, Sertãozinho e Jaboticabal chegou a ser suspenso.

Os animais também foram fortemente prejudicados pelo fogo. Cerca de 2.300 deles morreram nos incêndios, que vitimou principalmente frangos e bovinos. Em um único assentamento da área rural de Pradópolis, 217 porcos, frangos e galinhas foram carbonizados.

Além dos impactos diretos, os incêndios causaram problemas logísticos que vitimaram, indiretamente, 2.000 frangos que estavam em três caminhões parados no bloqueio da estrada entre Batatais e Ribeirão Preto.

Para monitorar e dar prontas respostas às queimadas , um gabinete de crise foi montado em Ribeirão Preto pelo governo de São Paulo e mantido ao longo desta semana.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou que nove pessoas já foram presas por suspeita de participar dos incêndios que atingiram o interior de São Paulo; os presos são da região de Ribeirão Preto e São José do Rio Preto.

Após o período crítico, a umidade relativa do ar chegou a melhorar principalmente a partir de domingo, 25, quando a chuva ajudou a interromper a sucessão de incêndios. O cenário para os próximos dias, no entanto, tem previsão de temperaturas elevadas, ausência de chuvas e umidade abaixo dos 30% no interior paulista.

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