Revista internacional publica pesquisa com fósseis do Museu de Paleontologia

Estudo foi encabeçado pela Diretora do Museu, Sandra Tavares

 

Na semana que um novo fóssil de dinossauro chega ao Museu de Paleontologia de Monte Alto, outra boa notícia faz com que a equipe local fique ainda mais feliz: um estudo com os fósseis de Montealtosuchus arrudacamposi, “crocodilo” que viveu junto com os dinossauros em Monte Alto e que leva o nome em homenagem ao saudoso Prof. Antônio Celso de Arruda Campos (Professor Toninho), foi publicado em uma revista internacional.
Após a retirada de um fóssil no campo de escavação e a sua preparação em laboratório, o próximo passo é o estudo científico realizado pelos paleontólogos para divulgação em revistas especializadas no assunto e o conhecimento mundial das informações, que ficaram preservadas nos ossos de dinossauros e outros animais que viveram no Planeta há milhões de anos.
O novo trabalho foi publicado na versão online da revista Cretaceous Research. Trata-se de um estudo sobre o modo de locomoção de Montealtosuchus arrudacamposi. O estudo foi encabeçado pela paleontóloga Sandra Tavares, atual diretora do Museu de Paleontologia de Monte Alto, pela Profa. Dra. Fresia Ricardi Branco (UNICAMP – Universidade de Campinas,SP), pelo Prof. Dr. Ismar de Souza Carvalho (UFRJ- Universidade Federal do Rio de Janeiro) e por Lara Maldanis (Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, Centro Nacional de Pesquisas em Energia e Materiais).
Os pesquisadores concluíram, com este estudo, que Montealtosuchus era um Crocodyliformes que vivia em ambientes terrestres. “Suas patas eram mais eretas que as dos crocodilos atuais, que são aquáticos. Esta característica indica que ele era capaz de movimentar-se em ambientes terrestres em busca de suas presas” explica Sandra.
A Diretora comenta ainda que para este estudo foi necessário recorrer a tecnologias utilizadas na medicina. “Nós precisávamos desarticular os ossos da pata dianteira que ficaram preservadas no fóssil do Montealtosuchus, porém, se fizéssemos isso no próprio fóssil corríamos o risco de destruí-lo. Foi então que surgiu a ideia de desarticular e articular virtualmente os ossos envolvidos no estudo para compreendermos melhor como era o andar deste animal”.
O fóssil de Montealtosuchus, que é composto por crânio, vértebras e pata dianteira em excelente preservação, foi tomografado gratuitamente pelo Instituto de Radiologia na Faculdade de Medicina de São Paulo-USP e as imagens foram trabalhadas, também sem nenhum custo, nos computadores e nos programas de segmentação 3D do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer e do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, duas instituições situadas em Campinas/SP.
Sandra afirma que a parceira do Museu com estas instituições foi fundamental para a publicação deste estudo e que existem outras analises que envolvem a compreensão dos hábitos de vida de Montealtosuchus em andamento e que em breve serão publicados para o conhecimento dos paleontólogos e, assim, destacar o nome do Museu de Paleontologia e de Monte Alto em âmbito mundial.

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